José Francisco Botelho começa uma série de artigos dedicados a clássicos da literatura universal. No primeiro deles, Lewis Carroll e o tema do Sonho dentro do Sonho.
Os nossos romances modernos estão mais próximos da tradição homérica. Eles querem transmitir algo da vida real do cidadão comum, pintar o mundo, transmitir a sensação de modernidade. Eles podem ser esmiuçados, mas primeiro vão entreter, provocar emoções. Era isso que pretendiam Balzac, Dickens, José de Alencar.
Há uma função legítima (restrita, mas firme) para o Estado, e é melhor jogar com regras ruins do que abolí-las porque os jogadores trapaceiam sem parar.
Príamo oferece a Aquiles um resgate pelo corpo de Heitor.
Quando manifestei em uma rede social meu desgosto com o prêmio Nobel de Literatura dado a Bob Dylan, um amigo americano, que me sabe classicista, comentou: “Se os antigos gregos não distinguiam música de poesia, por que nós deveríamos?”