Filmando a oralidade: A Palavra, de Carl Theodor Dreyer
A palavra na mise-en-scène. Em parceria com À Pala de Walsh, um ensaio de Miguel Forlin sobre a oralidade no cinema a partir de A Palavra, de Carl Theodor Dreyer.
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Read MoreMudar de Vida (1966), filme etnográfico e intimista de Paulo Rocha, por Miguel Forlin. Em parceria com À Pala de Walsh.
Read MorePor Miguel Forlin, uma entrevista com o cineasta português José Oliveira sobre “Os Conselhos da Noite”. O filme mais recente do diretor, “Guerra” — codirigido com Marta Ramos — esteve na programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo deste ano.
Read More“Muitas vezes considerado uma personalidade distinta e especial no deserto de ideias e talentos que é a Hollywood de hoje, Nolan juntou-se à mediocridade geral com seu filme atual.” A crítica de Miguel Forlin a Tenet (2020), de Christopher Nolan, para quem falta “a sensualidade formal dos surrealistas ou o estofo de um Tarkovsky para que a jornada por diferentes tempos se sustente para além do sentido, além da razão investigativa.”
Read More“Quantas histórias de amor não acabaram tragicamente por causa do coronavírus? Quantos aspectos de A Peste, do Camus, não são vistos diariamente no nosso comportamento e no comportamento alheio? Como não entender completamente o tédio e o pavor que o isolamento origina nos personagens bergmanianos? Ou as tensões que o convívio fechado entre diferentes pessoas proporciona? E como não enxergar, de um jeito apocalíptico, a realidade em que nos vemos inseridos, com as incontáveis mortes, a crise econômica, os milhões de desempregados e as exigências da subsistência batendo à porta?
Algumas dessas histórias foram contadas por artistas que as viveram. O mesmo pode ser dito de pessoas que, em determinado momento histórico, as leram e viram. Hoje, podemos dizer que também fazemos parte desse grupo.”
Pandemia, isolamento e o poder da arte de ficção. Por Miguel Forlin.
Read More“Quando o astronauta está em queda livre, o homem está em queda livre. A sua trajetória vertical vai dos céus ao chão, o mesmo chão que fita durante a fala inicial. O que o tira dessa zona de (des)conforto é a notícia de que o pai ainda esteja vivo e seja o responsável por uma catástrofe de proporções globais. A sua missão, agora, é reencontrar a figura paterna, perdida na noite eterna do espaço, e com ele retornar a Terra. Essa espécie de Telêmaco moderno, à procura do pai divinizado, é o herói de uma odisseia íntima, um explorador de planetas e estrelas, tanto os que compõem a moradia celestial quanto os que abrigam os demônios interiores.”
A Odisseia da Alma em “Ad Astra: Rumo às Estrelas”, por Miguel Forlin.
Read MoreO Estado da Arte apresenta o Especial Cinema e Fascismo, com ensaios que analisam como seis cineastas abordaram o fascismo – seja como fenômeno histórico, como espírito do seu tempo, ou ainda como registro de sua identificação e influência. Hoje, O Conformista, de Bernardo Bertolucci, por Miguel Forlin. “Os falsos caminhos são muitos e as mentiras abundam, principalmente quando se trata de um regime político erguido com a argamassa da dissimulação.”
Read MoreDe todas as contradições que caracterizam A Infância de Ivan, uma permanece: dada a propensão natural dos seres humanos à guerra e autoaniquilação, talvez também seja na sua essência que esses ímpetos assassinos e suicidas se encontram. Estaríamos, portanto, condenados a destruir e a renascer.
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Read MoreTarkovsky potencializa o olhar infantil em cada uma de suas escolhas estéticas, sobrepondo-o a todo o resto e tornando-o vencedor em termos narrativos e estéticos.
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