Cinema

A fragilidade humana nos vilões de Hitchcock

“Quanto melhor o vilão, melhor o filme”, afirma François Truffaut em uma das suas entrevistas com Alfred Hitchcock presentes no livro Hitchcock/Truffaut. Ao discutirem o filme Pânico nos Bastidores (1950), os diretores identificam sua falha na ausência de um bom vilão, figura em cuja força consiste a regra fundamental para a efetividade de um bom suspense.

“Moonlight”, sob a luz dos afetos

Muito se escreveu sobre“Moonlight” ser a jornada de um negro, pobre e gay em busca de sua identidade. Considero essa uma leitura simplista da ambição estética e filosófica do diretor Barry Jenkins.

A morte de mim, a morte da crítica, e a morte da consciência

Tenho me interessado bastante por um assunto um pouco distante das nossas mais caras ilusões, fantasias, aventuras e amores. Um dos traços desse distanciamento, a meu ver, corresponde ao tipo de leitura de um sujeito, e eu tenho lido basicamente muita teoria, biografia, química, neurologia, história da medicina, e pouquíssima ficção.