O que faz de um conjunto de marcas ou sons ou outras entidades físicas um símbolo? O que lhes dá poder simbólico? O que faz delas entidades linguísticas? Enfim, a linguagem — por Desidério Murcho.
Seis vezes tu me negarás: A negação de Pedro pelo poeta José Francisco Botelho e seu tradutor Wladimir Saldanha, com apresentação de Pedro Mohallem.
O cânone português e lusófono de modo geral parece ter adotado consistentemente as cantigas como o seu ponto de partida. Mas o que vem antes do início? Qual é o começo do começo? Por Caio Cesar Esteves de Souza, um ensaio sobre as kharjas, primeiro registro poético que temos de algo sendo escrito em língua românica na Península Ibérica.
No Estado da Arte, "Praia dos Ossos", poema inédito de Lawrence Flores Pereira, com uma introdução de José Francisco Borelho.
A Segunda Cena do Terceiro Ato da Tragédia de Júlio César, de William Shakespeare. Londres, 1599 d.C. Tradução de José Francisco Botelho para a Companhia das Letras.
Não seria parte das intenções do poeta, com Júlio César, a de alertar a audiência para os perigos dos julgamentos prematuros e dos atos mal pensados? Com Shakespeare, com Plutarco, o fim e o começo de uma tirania, por André Chermont de Lima.
A opressão e a liberdade e os diferentes amores subjacentes à noite, em diálogo articulado por Rafael Rocca entre a poesia hesiódica e a poesia angolana de Ana Paula Tavares.
Num exercício de diplomática, Eduardo Henrik Aubert explora a vida de Dante Alighieri em cinco documentos.
Depois de Heidegger, Dante e Lawrence, a clareira na floresta não é nossa desconhecida. No entanto, só podemos ter um entendimento do real poder metafórico, metafísico e metamórfico desse mundo em si mesmo se nos afastarmos da clareira das letras indo-europeias. Por Adriano Migliavacca, a floresta-mundo de Daniel Fagunwa.