Literatura

Linguagem

O que faz de um conjunto de marcas ou sons ou outras entidades físicas um símbolo? O que lhes dá poder simbólico? O que faz delas entidades linguísticas? Enfim, a linguagem — por Desidério Murcho.

O que vem antes do início?

O cânone português e lusófono de modo geral parece ter adotado consistentemente as cantigas como o seu ponto de partida. Mas o que vem antes do início? Qual é o começo do começo? Por Caio Cesar Esteves de Souza, um ensaio sobre as kharjas, primeiro registro poético que temos de algo sendo escrito em língua românica na Península Ibérica.

A tragédia de Júlio César

A Segunda Cena do Terceiro Ato da Tragédia de Júlio César, de William Shakespeare. Londres, 1599 d.C. Tradução de José Francisco Botelho para a Companhia das Letras.

A Noite n’O Lago da Lua

A opressão e a liberdade e os diferentes amores subjacentes à noite, em diálogo articulado por Rafael Rocca entre a poesia hesiódica e a poesia angolana de Ana Paula Tavares.

A floresta-mundo de Daniel Fagunwa

Depois de Heidegger, Dante e Lawrence, a clareira na floresta não é nossa desconhecida. No entanto, só podemos ter um entendimento do real poder metafórico, metafísico e metamórfico desse mundo em si mesmo se nos afastarmos da clareira das letras indo-europeias. Por Adriano Migliavacca, a floresta-mundo de Daniel Fagunwa.