Com o desprezo do lado político do conceito de liberalismo, nessa vulgata libertária, fica de lado, por exemplo, uma ideia civilizatória fundamental – aquela segundo a qual pertencer a uma ordem política e jurídica é desfrutar do reconhecimento da condição humana.
Quais as consequências de se reproduzir no Brasil, país (ainda) majoritariamente católico, lusófono e cindido social e economicamente, essa lógica importada por imitadores brasileiros do evangelismo gringo transplantado para o cerne do Poder?
Os principais temas de uma política externa torturada e tortuosa, em uma tentativa de detectar nossas chances de passar impunemente por uma das fases mais sombrias da história do Itamaraty.
Sem líderes consistentes e com um presidente da República desinteressado do tema, despreparado para imprimir qualidade ao processo decisório, a política transcorre com dificuldade. Seria uma oportunidade para os democratas, não estivessem eles afetados pela mesma carência de lideranças e agregação.
Uma governança global democrática apoiada em instituições supranacionais é não apenas inexequível, como também constitui um programa político cujo efeito prático será apenas reforçar teorias conspiratórias. Uma resposta de Benoni Belli a Dominique Rousseau.
A proposta de G.A. Cohen é que políticas públicas devem passar em um teste "interpessoal”: para que sejam válidas, devem reter sua moralidade independentemente de quem as enuncie.
Passados mais de 30 anos da promulgação da Constituição Federal, Lenio Luiz Streck elabora uma ode à sua força normativa. Uma ode à jurisdição constitucional.
Não podemos nos dar ao luxo de usar do não feito na história para nada fazer agora. A educação é estratégica para a superação da crise sanitária, humanitária, política, econômica e social que iremos atravessar.
A terceira parte de nossa trilogia sobre Carl Schmitt. Hoje, "o jurista visionário do século XXI". Por Anderson Vichinkeski Teixeira.