O debate é delicado, sofisticado, mas, não sendo Inês Pereira, talvez nossa preferência seja por cavalos que nos derrubam aos burros que nos carregam (mesmo estes, e não são poucos, querem nos derrubar). Para nós, em terra de cego, quem tem um olho é caolho.
Alexandre de Moraes foi indicado pelo PSDB de São Paulo para o Ministério da Justiça do Presidente Michel Temer. A depender de seu desempenho, seria o candidato tucano à sucessão de Geraldo Alckmin e possivelmente herdaria a chave do cofre do Estado mais rico do país.
A tramitação do projeto do Deputado Federal Rogério Peninha (PMDB-SC), o PL 3722/12, que propõe alterações no Estatuto do Desarmamento, reanimou o debate sobre armas de fogo no Brasil.
O destino intelectual de Francis Fukuyama deve conter penas e prazeres em igual medida. Lançar uma tese (“O fim da História”) que, achatada em slogan, define uma época; cruzar o globo palestrando; ser resenhado por veículos que contam – eis o sonho do intelectual público.
Em setembro de 2012, tive o privilégio de entrevistar o teórico da literatura, filósofo e historiador das ideias Tzevetan Todorov.
A escolha de ministros para o Supremo Tribunal Federal, via de regra, gera polêmica. A questão que sempre se levanta é se a pessoa indicada tem perfil técnico ou político.
Peço licença aos leitores para tratar de algo aparentemente distante da temática habitual desta coluna, no caso, uma querela política. Só o faço por perceber que por trás de tal debate circula uma questão de fundo psicológico e, diria eu, até antropológico.
No contexto político recente, a expressão pós-verdade foi utilizada para caracterizar alguns dos acontecimentos mais importantes do ano que passou, dentre eles, o Brexit, a disputa presidencial norte-americana e a chegada de Donald Trump à Casa Branca.
Embora as pessoas costumem falar mal de mim - e eu bem sei que meu nome soa mal aos ouvidos dos mais desconfiados -, manterei uma certa calma ao me defender aqui.