"Sem os partidos”, vaticinou Gilberto Amado, em Eleições e Representação (1931), “a representação proporcional é um aparelho morto, uma usina parada. Será uma construção aérea, um castelo oco erguido no ar”.
Para o bem da honestidade intelectual, importa deixar claras as premissas a partir das quais escrevo estas notas: se americano fosse, eu não teria saído de casa. Em primeiro lugar, advogo o voto facultativo.
Donald Trump deu um tapa na cara de todo mundo. Até ontem, muitas pesquisas e análises apontavam o grande favoritismo de Hillary Clinton. Mas ele venceu.
A forma mais simples e direta de defesa da legitimidade das invasões de instituições de ensino atualmente em curso no Brasil apela ao fato dos prédios invadidos serem públicos, pelo que, aparentemente, se entende que são prédios disponíveis para uso por parte de quem quer que faça parte do público.
Contra o que protestam os alunos que invadem escolas em diversos estados do país?
William Golding, no clássico O Senhor das Moscas, nos ensinou uma lição importante e inesquecível sobre a natureza das crianças e, consequentemente, sobre os seres humanos: “que engraçado é achar que a Besta é algo que podem caçar e matar”.
Muitos hoje pensam implicitamente e explicitamente que o objetivo do estado é o bem comum, a vontade geral; que a política seja a nobre arte do compromise, da acomodação, e que a classe política representa o povo.
Semana passada, Lula completou 71 anos. Na tribuna de um plenário vazio do Senado Federal, a efeméride foi lembrada pela companheira não só de partido, mas de encrencas na justiça também, Gleisi Hoffmann, ambos réus na Lava Jato.
Se você tirasse uma foto da corrida eleitoral americana hoje, veria o óbvio: Hillary Rodham Clinton deve se tornar a primeira mulher presidente do Estado Unidos em novembro deste ano.