Alguns temas fundamentais que presidenciáveis têm de debater, para que o país possa revigorar sua democracia e os cidadãos tenham plena condição de escolher em quem votar. Debate, não picadeiro de circo. Um ensaio do Prof. José Eduardo Faria.
Uma sociedade entre iguais pressupõe que estes reconheçam-se uns aos outros como cidadãos igualmente dignos de respeito. Por José Reinaldo de Lima Lopes e Luiz Felipe Roque, um ensaio sobre nossos esforços coletivos na promoção e conservação de uma esfera pública pautada pelo respeito mútuo.
A autonomia do direito — e o direito fundamental de uma resposta adequada à Constituição. Um ensaio do jurista Lenio Streck.
O mundo árabe encontra-se dividido entre duas visões de progresso: uma busca substituir os regimes que dominam a região; a outra busca substituir o povo que nela habita. Por Tarek Masoud, os dez anos da Primavera Árabe. Uma parceria do Estado da Arte com a Fundação FHC.
Se levarmos em conta a filiação de Gramsci ao marxismo e ao comunismo de sua época, não há como não notar a grande inovação presente em toda a formulação do paradoxal e iluminante conceito de ‘revolução passiva’. Por Alberto Aggio.
Passado, presente e futuro das Nações Unidas. No Estado da Arte, um ensaio do embaixador Sergio Duarte.
Em todas as épocas a barbárie se prepara muito antes dos ditadores ocuparem o primeiro plano. A tolice no Brasil de Bolsonaro pelas lentes de Robert Musil, num ensaio da Prof. Kathrin Rosenfield.
Governos formalmente democráticos podem superar regimes ditatoriais no que diz respeito à disposição autoritária. É como analisa Caio Vioto, em sua leitura das semelhanças e diferenças entre a ditadura militar e o governo de Jair Bolsonaro.
"O cerne do argumento liberal é a velha lição de Montesquieu: não basta decidir sobre a base social do poder — é igualmente importante determinar a forma de governo e garantir que o poder, mesmo legítimo em sua origem social, não se torne ilegítimo pelo eventual arbítrio do seu uso." Em parceria com a É Realizações, o Estado da Arte publica hoje o ensaio O argumento liberal, de José Guilherme Merquior, que dá o título à indispensável coletânea do pensador brasileiro.