Fanáticos da liberdade e da dissolução de tradições, passamos de eufóricos indivíduos libertados das regras alheias para desesperados narcisistas em busca de singularidade
A cada vez que ouço a palavra “protagonismo”, lembro, com temor, dos órfãos que Makarenko transformou em revolucionários determinados através do poder do grupo, mais opressivo que o poder hierárquico de um só.
Nossa neurose no máximo foge de uma relação amorosa, boicota uma ascensão profissional, inventa uma discussão de casal ou se perde na contabilidade financeira – são as autossabotagens que a psicanálise desde há muito investiga.
“Tratar a teoria jurídica como um ramo da filosofia política, a ser desenvolvido em departamentos de filosofia e de política, assim como em escolas de direito, aprofundaria ambas as disciplinas."
A cada geração, uma nova fenda nas tradições é aberta, permitindo o reconhecimento dos contemporâneos.
Os mitos entram como uma espécie de chave da vida individual. A "jornada do herói", cujo apelo seria comprovado por ter estado no fulcro de pequenas tribos e grandes civilizações, permaneceria viva, hoje, como uma possibilidade que cada pessoa poderia realizar sozinha.
A hermenêutica da antipatia é a disposição de pressupor a pior interpretação possível de quaisquer textos de nossos desafetos, estejam eles vivos ou mortos.
A cultura maker ganha adeptos no mundo todo e movimenta a economia. Pode o Brasil se beneficiar dessa revolução das mentalidades?
Para o professor da UnB Roberto Ellery, a manutenção de Michel Temer no comando da nação contraria os reais interesses reformistas que podem beneficiar o país.