Como devemos encarar as narrativas históricas que antecipam o fim, no futuro, de algo conquistado no passado? De Francis Fukuyama a Steven Levitsky, não são poucos os exemplos contemporâneos. Vinícius Müller vai mais fundo na questão.
Os desequilíbrios em nossa receita republicana podem nos conduzir a um país de falsos direitos e de deveres indeterminados. De Cícero aos nossos dias, o que podemos aprender com as lições sobre a boa República?
Na quinta e última parte do especial do Estado da Arte dedicado aos 50 anos do Maio de 1968, Rodrigo de Lemos examina o surgimento da "hiperdemocracia" e as novas sensibilidades sociais e individuais que marcam nosso tempo.
Demagogos e impulsos autoritários sempre existiram nas democracias. O transtorno se dá quando a sociedade civil quebra as regras informais e, em decorrência, os demagogos driblam as instituições que compõem o ethos político democrático.
Hoje a tirania ronda até as democracias mais estáveis. Timothy Garton Ash, Timothy Snyder, David Frum, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt explicam como elas colapsam e como sobrevivem em condições adversas.
Em ensaio para o Estado da Arte, o crítico Rodrigo de Lemos escreve sobre Tom Wolfe e o desejo de dar aos americanos uma literatura tipicamente americana.
Do capítulo: Que espécie de despotismo as nações democráticas devem temer
um país de pouca preocupação com a vida em comunidade, não podemos depender de uma virtude cívica que não existe, precisamos de instituições que nos induzam ao equilíbrio desejado, e para desenhar tais instituições precisamos compreender o problema de maneira mais completa.
Um dos lugares comuns da filosofia política dos últimos 250 anos é o suposto conflito existente entre constitucionalismo e democracia. A democracia pressupõe que, de uma forma ou de outra, a vontade da maioria deve guiar as decisões políticas.