Toda ação que promova a confraternização dos cidadãos em sua diferença, na real aceitação da imperfeita e eternamente assimétrica relação humana, deve ser estimulada.
Há algum tempo, escrevi aqui para o Estado da Arte uma pequena série sobre ideologia e ideólogos. Nos três textos, procurei demonstrar como uma pessoa imbuída de qualquer ideologia passa por três momentos.
É possível construir um consenso entre esquerda e direita? Talvez o combate à 'cordialidade' e ao caudilhismo que sequestram o público em nome do privado, argumenta Pedro Sette-Câmara.
O cineasta Josias Teófilo relata o confronto com grupos de esquerda na UFPE durante exibição do documentário 'O Jardim das Aflições', sobre a vida e o pensamento de Olavo de Carvalho
O que lembrar? O que esquecer? Em um denso ensaio Heloisa Pait faz uma reflexão sobre a evolução da memória, revisitando a própria história.
Definir a priori valores ideologicamente orientados em esquerda ou direita pode parecer algo muito educado e politizado, mas não passa de uma alfabetização primária e vaga na área da política.
De posse de informações públicas, compartilhadas, aí sim podemos nos dirigir aos representantes de modo altivo, de igual para igual; enquanto isso, somos tutelados. Um governante que não publica seus atos é antes de tudo um fraco, pois só aceita entrar no debate público escudado pela desinformação dos interlocutores.
Do ponto de vista liberal clássico, o populismo autoritário representa uma grande ameaça tanto à liberdade individual quanto aos direitos de propriedade ao defender a maioria absoluta e um Estado cada vez mais forte à custa das minorias, dos indivíduos e das empresas.
A poucos intelectuais pode-se atribuir o feito de, com a descrição precisa de um fenômeno, construir uma síntese e articular tendências e ideias esparsas que, por serem difusamente percebidas, não são facilmente compreendidas.