Márcio Miotto, da Universidade Federal Fluminense, analisa os dilemas conceituais em torno das controversas 'terapias de reorientação sexual'.
Diferentemente do que supomos quando sofremos por um objeto desejado perdido, a dor maior é o luto do próprio desejo.
Freud não foi um criador do inconsciente, como alguns já pensaram, mas somente o cartógrafo de uma montanha que lentamente se anunciava.
Freud criou o Inconsciente ou se somente o desvendou? Nessa série apresento uma resposta possível sobre esse dilema. Para tal, vou retroceder na análise para explicar alguns pontos bem básicos sobre o desenvolvimento da psicanálise.
Nossa neurose no máximo foge de uma relação amorosa, boicota uma ascensão profissional, inventa uma discussão de casal ou se perde na contabilidade financeira – são as autossabotagens que a psicanálise desde há muito investiga.
A hermenêutica da antipatia é a disposição de pressupor a pior interpretação possível de quaisquer textos de nossos desafetos, estejam eles vivos ou mortos.
Passamos um terço de nossas vidas dormindo e não sabemos muito bem por quê.
O debate mais antigo e espinhoso nos meios da psiquiatria, da psicologia e da psicanálise trata da definição do que é “normal” e do que é “patológico”. Para algumas orientações na psicologia e na psiquiatria, a normalidade abarcaria a maioria das pessoas e estaria marcada pela ausência de sintomas psíquicos patológicos.
O Brasil levantou da cama na última terca-feira em estado de choque, com a notícia da queda do avião na Colômbia, rumo a Medellín. Aliás, não só o país: o mundo ficou tocado pela tragédia do voo que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol.