Democracia significa que o povo é soberano, mas, se não houver como delimitar quem é esse povo, não é possível exercer a escolha democrática.
Para entender as tensões da atualidade é preciso observar os grupos identitários e as lutas por reconhecimento.
Como devemos encarar as narrativas históricas que antecipam o fim, no futuro, de algo conquistado no passado? De Francis Fukuyama a Steven Levitsky, não são poucos os exemplos contemporâneos. Vinícius Müller vai mais fundo na questão.
O destino intelectual de Francis Fukuyama deve conter penas e prazeres em igual medida. Lançar uma tese (“O fim da História”) que, achatada em slogan, define uma época; cruzar o globo palestrando; ser resenhado por veículos que contam – eis o sonho do intelectual público.