Foi acertada a decisão do juiz Sergio Moro de aceitar o cargo de Ministro da Justiça do governo Bolsonaro?
Agora que se passaram 30 anos da promulgação de nossa Carta Magna, como devemos compreender seu legado e seu funcionamento na atual configuração da sociedade brasileira?
Por mais que a repressão à corrupção da classe política e do poder econômico seja algo necessário e desejável, não se pode permitir que o afã de encontrar culpados e puni-los de forma exemplar acabe por legitimar condutas arbitrárias por parte das autoridades encarregadas da persecução penal.
José Eduardo Faria analisa o livro de Felipe Recondo, "Tanques e Togas", que investiga e relata as relações entre o Supremo Tribunal Federal e o poder político durante a ditadura militar no Brasil.
Gabriel Heller recupera a trajetória de Hermes Lima, ministro do Supremo Tribunal Federal.
Em ensaio exclusivo para o Estado da Arte, um dos mais renomados historiadores brasileiros analisa o quadro institucional e político do Brasil neste ano eleitoral.
A ideia de "enxugar" a Constituição para retirar poderes do STF e instaurar o semipresidencialismo, impedindo a alta corte de bloquear atos do Executivo e do Legislativo e diminuindo suas bases legais para dirimir conflitos políticos, é inconsequente e danosa para o País.
É preciso superar o embate crônico entre os bacharéis, que usam seu prestígio para manter privilégios, e a instituição militar, que se arvora em guardiã da ordem.
O Judiciário vem atropelando o Legislativo e, sob o pretexto do cumprimento de certo espírito da Carta, transborda seus poderes constitucionalmente delimitados. Violando a Constituição, para protegê-la, age como “vanguarda iluminista”.