Pérez-Reverte: Livros que nunca lerei
Os livros que eu nunca lerei me definem e me enriquecem tanto como aqueles que eu li. Um ensaio de Don Arturo Pérez-Reverte.
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Read MoreUm homem inspira um pintor. Por meio do quadro resultante, o mesmo homem motiva um escritor. O modelo, porém, é bem menos marcante do que as obras que sua existência provocou. por Ary Quintella, a vingança do artista sobre a morte.
Read More“Um velhinho, óculos grandes, olhos claros já um pouco glaucos pela idade, de baixa estatura, observava o salão, comendo aqui e ali um amendoim e tomando um copo de água. Outras duas cadeiras estavam ali, vazias, porém não ousei me acercar delas ou da mesa para, invasivamente, me sentar junto ao poeta. Dessa maneira, com um fio gelado arrepiado perpassando o centro de meu peito, comecei a andar pela livraria fingindo distração; na mão direita, empunhava o volume branco de Gullar.”
Até que o convite a sentar e conversar partisse do próprio poeta. Um relato de Rafael Rocca sobre uma tarde com Ferreira Gullar.
Read More“Vi o bonsai na janela do vizinho, no prédio ao lado, lembrei do gerânio de Flannery O’Connor.” Para o Estado da Arte, Juliana Amato escreve sobre o gerânio de Flannery, o bonsai do vizinho, a modernidade urbana — que não interage muito, pensa muito antes de ter filhos; sobre a avó e suas orquídeas e sobre nossos destinos, quando, afinal, já é julho e chegou o inverno.
Read More“Ao mudar nossa própria vida, acabamos modificando também a nossa personalidade. Ao entender, frente a Le Mépris, que eu sentira desprezo por Veneza na primeira viagem, surpreendi-me. Pensava ter havido apenas, sempre, a admiração que hoje sinto. E então, em vez de saudosismo, senti reconforto de não ter mais 21 anos.” Uma crônica do diplomata Ary Quintella.
Read MoreTribunais revolucionários jacobinos, instabilidade política, crise econômica, a ascensão de um líder errático, cercado de militares e influenciado por um guru. As lições da história do falso Bonaparte, por Christian Edward Cyril Lynch.
Read More“Eles existem, eles não estão apenas jogados sobre a minha mesa.” A frase, em que o pronome “eles” indica um número de 428 mortos impresso num boletim de estatística, foi escrita em 1943 por um cronista inquieto e constrangido; bem que poderia ter sido dita por Jair Messias Bolsonaro, em lugar da assombrosa “E daí?”. Mas a decência e a dignidade não costumam visitar com muita frequência o presidente.
Read MoreEscrevo semanas à frente, semanas estas que podem tornar a realidade muito mais dramática. Da Inglaterra, penso neste texto como uma carta escrita a você, leitor. Uma carta que não poderia deixar de ser pessoal, com impressões fragmentadas, e sem o benefício de grande distanciamento físico, emotivo, ou intelectual.
Read More“Meu amigo, por ser homossexual assumido, vivi certo isolamento social por quinze anos. Vivi a morte por quinze anos. Vivi o risco do desemprego por quinze anos. A História é macabra comigo… com todos os gays da minha idade.”
Read MoreSeria vida esse intervalo de vida, ou somente uma pausa insuportável? Por acaso esse fato estranho nos ajudará a viver melhor o resto de nossa história? O que faremos no dia seguinte? Seremos os mesmos? Haveremos aprendido alguma coisa? Não seria absurdo que haja sido em vão?
Read MoreA história nos mostra como, em períodos de profunda crise econômico-social, os donos do poder e seus representantes se veem compelidos a dividir para continuar a reinar.
Read MoreUma sátira romana aos dramas brasileiros.
Read MorePara os amantes da poesia, tirando documentos condenatórios ou mensagens urgentes, quase toda prosa é acessória.
Read MoreDizem que os veículos de imprensa estão morrendo. Então por que não tentar um Kaváfis, um Drummond, uma Szymborska, só para ver o que aconteceria?
Read MoreO que lembrar? O que esquecer? Em um denso ensaio Heloisa Pait faz uma reflexão sobre a evolução da memória, revisitando a própria história.
Read Morepor Leandro Oliveira A Sociedade Cultura Artística inaugurou o desafio: sua temporada de concertos em 2018 será realizada sem o
Read MoreNo Japão, a tatuagem como pena foi abolida por volta de 1870. Na sociedade ocidental, ocorreu em época bastante aproximada o início do declínio do teatro do suplício.
Read MoreO artigo 109 da Constituição do Reich Alemão de 1919 já previa a igualdade de direitos e deveres políticos entre homens e mulheres
Read MoreAfinal o que somos senão corpos controlados por uma massa gelatinosa, que não sabem muito bem o que querem, quando querem, e o quão dependentes são de fatores externos que configuraram sua atual e deprimente situação evolutiva (nem tão deprimente assim, podem dizer alguns)?
Read MoreE agora, José? Está sem mulher, aquela que não cedeu aos “galanteios” do galã quase septuagenário (“você é mais velho que o meu pai”, disse ela)
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