Dos diversos iluminismos, qual realmente sobreviveu? Ou, melhor, qual frutificou mais e melhor?
A sociedade contemporânea é marcada por divergências políticas profundas, que dizem respeito a questões fundamentais, como identidade, comunidade, autonomia, igualdade, questões de vida e de morte.
No romance Mansfield Park, de Jane Austen, Fanny Price é uma jovem nascida em uma família pobre de muitos filhos.
No Brasil, pelo fato de que a imensa parte das discussões importantes ainda está por ser feita, mas também porque, sobretudo em tempos acalorados como os atuais, tentar imprimir um pouco de clareza de pensamento às questões é uma virtude.
Em que consiste nossa felicidade? A pergunta, possivelmente uma das mais antigas que os homens têm feito, deu origem a uma quantidade tão variada e, por vezes, tão contraditória de respostas que não chega a espantar que sigamos todos, ainda hoje, sem bem o saber.
Não, não está tudo acabado com a eleição do novo presidente americano. Tal afirmação reside numa confusão analítica entre causa e efeito. O presidente eleito é apenas um efeito. As causas já há tempos estavam em andamento — e não deixariam de existir no caso de uma vitória da candidata democrata.
Como era previsto, a morte do ditador cubano Fidel Castro desencadeou entre intelectuais profissionais uma série de malabarismos retóricos para justificar, ou, ao menos, desculpar as violações de direitos humanos sob seu governo.
“Entre Dom Quixote e o pequeno burguês vitimado pela publicidade, a distância não é tão grande quanto o romantismo gostaria que acreditássemos”, diz René Girard no primeiro capítulo de Mentira Romântica e Verdade Romanesca.
No dia nove de novembro de 2016, despertamos com Donald Trump eleito presidente dos Estados Unidos. Não bastasse a gravidade dessa notícia, as reações individuais ao resultado das eleições norte-americanas deixaram muito a desejar.