Dito prontamente: a democracia é o grande dogma da nossa época. Encerramos debates afirmando que a proposta concorrente não seria democrática. Justificamos a legitimidade de qualquer decisão dizendo que ela foi tomada democraticamente.
Na introdução de seu livro Philosophical Explanations (1981), infelizmente ainda sem tradução para o português, Robert Nozick fala em filosofia como uma atividade coercitiva.
Se desde meados do século XIX paira uma suspeita sobre o papel da filosofia como intérprete do mundo, haveria então lugar para ela no debate público acerca da vida e dos problemas cotidianos? Se sim, qual? De que modo?
William Golding, no clássico O Senhor das Moscas, nos ensinou uma lição importante e inesquecível sobre a natureza das crianças e, consequentemente, sobre os seres humanos: “que engraçado é achar que a Besta é algo que podem caçar e matar”.
Sócrates, Platão e Aristóteles, cada qual a seu modo, concebiam a filosofia como um modo de levarmos nossas vidas, uma maneira de ser e de estar no mundo que exigia dos indivíduos um compromisso inviolável com a busca pelo conhecimento.
Harold Bloom, em seu livro sobre o cânone ocidental, descreve Goethe como uma das vozes mais potentes da nossa literatura. De fato, poucos gênios literários tiveram uma vida tão produtiva.
Sem dúvida, a Ética é uma das áreas que desperta maior interesse entre estudiosos de filosofia mundo afora. Como professores universitários, não raro, filósofos se deparam com a incumbência de lecionar sobre ética profissional em disciplinas de serviço para diversos cursos de graduação.
Ensaio do cientista político, doutor em filosofia e professor do Insper Fernando Schüler, 'O teatro do absurdo de Slavoj Žižek", publicado originalmente no vol. 10 da revista Dicta&Contradicta.
Na última edição do Ciclo de Conferências Artepensamento, o professor e escritor Jean-Pierre Dupuy realizou a seguinte palestra sobre os vícios do economicismo contemporâneo.