No Estado da Arte, "Praia dos Ossos", poema inédito de Lawrence Flores Pereira, com uma introdução de José Francisco Borelho.
A Segunda Cena do Terceiro Ato da Tragédia de Júlio César, de William Shakespeare. Londres, 1599 d.C. Tradução de José Francisco Botelho para a Companhia das Letras.
Não seria parte das intenções do poeta, com Júlio César, a de alertar a audiência para os perigos dos julgamentos prematuros e dos atos mal pensados? Com Shakespeare, com Plutarco, o fim e o começo de uma tirania, por André Chermont de Lima.
A opressão e a liberdade e os diferentes amores subjacentes à noite, em diálogo articulado por Rafael Rocca entre a poesia hesiódica e a poesia angolana de Ana Paula Tavares.
Num exercício de diplomática, Eduardo Henrik Aubert explora a vida de Dante Alighieri em cinco documentos.
Depois de Heidegger, Dante e Lawrence, a clareira na floresta não é nossa desconhecida. No entanto, só podemos ter um entendimento do real poder metafórico, metafísico e metamórfico desse mundo em si mesmo se nos afastarmos da clareira das letras indo-europeias. Por Adriano Migliavacca, a floresta-mundo de Daniel Fagunwa.
A verdadeira lição de um mestre é a liberdade intelectual: de George Steiner a Paul Auster, por Ary Quintella.
Quando as coisas são “como se todos os filhos da puta do mundo de repente tivessem saído do lixo do mundo”, descobrimos que, para se libertar do passado, há que se exercitar o perdão. Por Astier Basílio, notas sobre O Garoto que Não Sabia Dizer Não, de Diter Stein.
Em parceria com a É Realizações, Les Muses, a ode que abre as Cinq Grandes Odes de Paul Claudel, no original e na tradução de Rodrigo de Lemos.