Literatura

Notas sobre Blumenthal — e um quase inédito do autor

Hoje — ainda e sempre lamentando a irreparável perda do colaborador e amigo Thiago Blumenthal — trazemos as breves notas de Eduardo Cesar Maia sobre o estilo em Blumenthal, seguidas por um ensaio do autor publicado na versão impressa da revista Café Colombo e ainda inédito na internet. Descanse em paz, Thiago, grande ensaísta, grande pessoa; afinal, “não se faz um grande ensaio sem uma grande personalidade, sem uma perspectiva personalíssima sobre o mundo e os valores”.

Tolentino in memoriam

No último dia 12 de novembro, o poeta Bruno Tolentino, falecido em 2007, teria completado 80 anos de idade. Em sua homenagem, o Estado da Arte reuniu três depoimentos de amigos com quem ele conviveu intimamente em seus últimos anos de vida.

O nome da parte que não dorme — Pedro Gonzaga

Com exclusividade, no Estado da Arte, os três poemas que abrem "O nome da parte que não dorme" — lançamento do poeta Pedro Gonzaga, cujos poemas operam "no estilo do alto século XX, concebidos com economia lírica e rigor prosaico, oscilando entre o desespero e a ironia, o desalento e a compaixão."

Marina Tsvetáeva e o amor de WhatsApp

Em tempos de distância e distanciamento, de desencontros e impossíveis encontros, um ensaio de Flavio Quintale sobre o amor de WhatsApp — sobre Marina Tsvetáeva e sua vida de poesia e amor e sofrimento.

Por que ler tragédia grega hoje?

“A tragédia nos vacina contra o artificialismo otimista de boa parte da filosofia”. Se essa forma de terapia trágica parece ser já um motivo suficiente para ler Sófocles, Ésquilo e Eurípides hoje, há ainda mais a ser dito. Um ensaio de Daniel Peixoto Murata sobre a tragédia grega — e sobre por que lê-la hoje.

Tolentino 80: Memórias

"Se vivo fosse, meu amigo Bruno Tolentino chegaria aos oitent’anos, agora em novembro. O tempo passa e a gente fica nostálgico — se bem que, no meu caso, acho que nasci nostálgico. Dedico esse breve depoimento à memória do meu amigo. Que, não por acaso, é um dos mais importantes, ambiciosos e torrenciais poetas da língua portuguesa, de ontem, de hoje e (principalmente) de amanhã." Bruno Tolentino, 80: as memórias de Érico Nogueira.