«Porque sou do tamanho do que vejo / E não do tamanho da minha altura». Na parceria do Estado da Arte com a tinta-da-china, por Maria Irene Ramalho, uma inovadora interpretação de Fernando Pessoa e da poesia lírica.
Não, não vou por aí. No Estado da Arte, o Cântico Negro de José Régio, uma das maiores figuras da literatura portuguesa deste século.
A postulação de uma amefricanidade oferece um entendimento da realidade histórica no Novo Mundo plantado no húmus mítico da arte e religiosidades de origem africana. Um ensaio de Adriano Moraes Migliavacca.
Retornar a Joan Didion é colocar em movimento nossos próprios fantasmas, percepções, medos, sonhos, desejos, dilemas e angústias. Contar histórias para viver, por Marcos Aurélio Felipe.
Mistérios sem soluções, em meio à vida e à solidão. Uma introdução à obra de Haruki Murakami, pela pena da Prof. Márcia Namekata.
Entre ficção e literatura — ficção contra a literatura? —, um ensaio de Rodrigo de Lemos sobre o valor e a fragilidade da fábula literária. Nos interstícios da cultura, subsiste o tempo longo da literatura como horizonte. Subsistirá?
Parabelo é uma performance sutil, delicada e sofisticada que não revela e que não expõe nitidamente as suas leituras. Por Jacques Fux, um ensaio sobre uma performance das veredas do Sertão — sobre a obra de Guimarães Rosa e e o Grupo Corpo, que agora está em turnê.
Aqueles que queimam livros, que banem e matam poetas, sabem exatamente o que fazem.
Em tempos de renovadas infâmias e mesquinharias, revisitar Galileu é quase imperativo—sobretudo para as novas gerações, que poderão então se reconhecer como filhos e filhas que somos da liberdade e da torpeza. Por Rogério P. Severo e Ricardo Doninelli Mendes.