Até os fãs de Bob Dylan provavelmente ficariam confusos se o Nobel tivesse sido dado a Leonard Cohen e, em vez de correr para as livrarias, o público estivesse abrindo seus serviços de streaming para ouvir o último disco do ganhador.
A Orquestra Simón Bolívar soa melhor quando recebida como um projeto social que como uma empreitada artística profissional.
O que vou dizer não haverá de ser novidade aos leitores de poesia: certos versos, certas estrofes, certos poemas permanecem em nós ao longo dos anos, naquela parte indelével da memória, que apenas os acidentes e a morte podem apagar.
O lançamento em português de O Grande Zoológico (Editora Record) oferece ao leitor brasileiro a oportunidade de conhecer melhor a obra de um dos maiores escritores contemporâneos: Howard Jacobson, ensaísta e ficcionista inglês e judeu, autor de interesse e alcance universais.
Poeta, contista e músico, Pedro Gonzaga lança agora seu primeiro volume de crônicas, O Livro das Coisas Verdadeiras (Arquipélago Editorial). Dono de uma sensibilidade artística completa e equilibrada, Gonzaga reuniu neste volume seus textos publicados quinzenalmente pelo jornal Zero Hora.
O Estado da Arte publica com exclusividade a "Apresentação" e as crônicas "Os dois movimentos" e "O trem (uma teoria)", que compõem o lançamento de Pedro Gonzaga, O Livro das Coisas Verdadeiras (Arquipélago Editorial), reunião de seus textos para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre.
Confira a entrevista exclusiva do Estado da Arte com Hans Ulrich Gumbrecht, professor e pesquisador Stanford Universty, esteve no Brasil em setembro participando do XV Encontro da ABRALIC (Associação Brasileira de Literatura Comparada).
Em um show gravado em Minas, no ano de 1981, Tom Jobim, logo à primeira música, anuncia as razões para se apresentar sozinho, sem seus tradicionais e muitos acompanhantes de banda e coro. Diz ele que há uma hora em que o artista precisa se entregar mais, “sem aquela armadura toda”.
Ao retornar à Estética como ciência da expressão e linguística geral (1902), de Benedetto Croce (1866-1952), para apresentar a edição brasileira preparada pela É Realizações (com tradução de Omayr José de Moraes Júnior), ademais de um senso natural de responsabilidade, assaltou-me uma agradável nostalgia.