Peço licença aos leitores para tratar de algo aparentemente distante da temática habitual desta coluna, no caso, uma querela política. Só o faço por perceber que por trás de tal debate circula uma questão de fundo psicológico e, diria eu, até antropológico.
No contexto político recente, a expressão pós-verdade foi utilizada para caracterizar alguns dos acontecimentos mais importantes do ano que passou, dentre eles, o Brexit, a disputa presidencial norte-americana e a chegada de Donald Trump à Casa Branca.
Embora as pessoas costumem falar mal de mim - e eu bem sei que meu nome soa mal aos ouvidos dos mais desconfiados -, manterei uma certa calma ao me defender aqui.
Ives Gandra Martins Filho, Ministro Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, é, segundo o noticiário e as especulações de alguns jornalistas, um dos cotados a ocuparem a vaga deixada pelo Ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal.
A vitória de Luiz Fernando Pezão nas eleições de 2014 para o Governo do Estado do Rio de Janeiro foi uma dádiva para os demais candidatos – tanto quanto a vitória de Dilma Rousseff foi para Aécio Neves.
Nas últimas semanas, o País assistiu à tentativa da Câmara dos Deputados de enterrar o projeto de iniciativa popular.
Os impeachments de Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, assim como os não-impeachments de Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva parecem obedecer a um padrão institucional, qual seja, a necessidade de o chefe do poder executivo contar com maioria no Congresso para se manter no cargo.
O retorno da Rússia às manchetes internacionais ultrapassa em muito as ações mais espetaculares do Kremlin, como as intervenções na Geórgia, na Crimeia ou na Síria.
O país passa por uma das maiores crises de sua história, o que obviamente reflete em sua capacidade de promover políticas públicas de forma efetiva