Tratar de literatura contemporânea é o mesmo que especializar-se em tornados, furacões, ciclones extratropicais: a aproximação, necessária, requer um rigor absurdo ou o sujeito também vai pros ares junto com a casa, com a vaquinha, com a cerquinha, com as árvores, no meio do Arkansas.
Entrevista com Lawrence Reed, economista e diretor presidente da FEE (Foundation for Economic Education)
O livro Coming Apart, the State of White America, 1960-2010 (2012), do cientista político conservador Charles Murray, prenuncia a rebelião das massas a que estamos assistindo.
Neste vídeo da Casa do Saber, o filósofo Eduardo Wolf oferece uma análise conceitual que foge das caricaturas correntes e busca entender o sentido das ideias políticas liberais, progressistas e conservadoras em seus contextos de origem.
Se a tragédia, no fundo do mar, começou quando assassinaram o camarão, em território brasileiro ela se iniciou (ou recomeçou após o ligeiríssimo ínterim de um sorriso banguela) assim que avacalharam a vaca.
A operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de pagamento de propina para agentes públicos com o objetivo de emitir, sem fiscalização, certificados de adequação da carne para consumo humano a padrões sanitários, trouxe à tona um interessante problema prático, ligado a várias questões filosóficas: Como o consumidor pode saber se o que ele está consumindo é próprio para o seu consumo?
Quem sou eu sem a cidade? E que é a cidade sem mim? Se eu fosse resumir o pensamento do berlinense Georg Simmel num tweet, parafrasearia Hillel com estas duas perguntas.
O debate mais antigo e espinhoso nos meios da psiquiatria, da psicologia e da psicanálise trata da definição do que é “normal” e do que é “patológico”. Para algumas orientações na psicologia e na psiquiatria, a normalidade abarcaria a maioria das pessoas e estaria marcada pela ausência de sintomas psíquicos patológicos.
Tenho me interessado bastante por um assunto um pouco distante das nossas mais caras ilusões, fantasias, aventuras e amores. Um dos traços desse distanciamento, a meu ver, corresponde ao tipo de leitura de um sujeito, e eu tenho lido basicamente muita teoria, biografia, química, neurologia, história da medicina, e pouquíssima ficção.