No quarto ensaio da série "Mitos de origem e destino", um ensaio de Lucas Baptista sobre a linhagem visionária no cinema. Em parceria com a FOCO - Revista de Cinema.
"Repartição, separação, segregação ? os infernos de ?u?awski são figuras dessas divisões lancinantes, que nos acometem tanto em nossa vida íntima quanto na vida das nações." Por Rodrigo de Lemos, um ensaio sobre os infernos de Andrzej ?u?awski.
Uma conversa com o cineasta português José Oliveira sobre "Os Conselhos da Noite", filme mais recente do diretor
"Muitas vezes considerado uma personalidade distinta e especial no deserto de ideias e talentos que é a Hollywood de hoje, Nolan juntou-se à mediocridade geral com seu filme atual." A crítica de Miguel Forlin a Tenet (2020), de Christopher Nolan, para quem falta "a sensualidade formal dos surrealistas ou o estofo de um Tarkovsky para que a jornada por diferentes tempos se sustente para além do sentido, além da razão investigativa."
"Tudo é água, tudo é ar, entre Brasil e Portugal". Em parceria com À Pala de Walsh, um ensaio de Jeffis Carvalho sobre Padre Vieira, sobre o cinema de Manoel de Oliveira; sobre mar, corpo e vento.
A partir da inter-relação entre cinema e televisão, uma reflexão do crítico Adrian Martin sobre o dinâmico, flutuante estado da narrativa audiovisual em nosso tempo — e o desafio que isso impõe. Tradução de Miguel Forlin.
"Se não há exatamente um método único identificado por seus exegetas, dentro da diversidade de sua filmografia identifica-se uma visão de mundo, um ponto de vista coerente incluso no universo particular de cada novo trabalho." Por Rafael Dornellas, um ensaio sobre o cinema de Abel Ferrara.
Na primeira parte da série sobre Cinema Samurai, José Francisco Botelho fala sobre o sentimento épico em Akira Kurosawa.
"Precisamos transcender o assembleísmo em que fomos mergulhados, retornando às nossas tradições de diálogo que sempre permitiram ao Cinema Brasileiro renascer apesar de todas obviedades e fatores limitantes. Sempre vivemos uma corrida de cachorro atrás do próprio rabo. Legislações retardatárias e anacrônicas que a evolução tecnológica torna letra morta, principalmente porque nossa tradição ibérica sempre coloca o repressivo antes do propositivo."
Um ensaio de Lúcio Aguiar sobre nosso processo de deculturação, materializado na paralisação da Cinemateca e no engessamento de todo o sistema de produção audiovisual pela inação da ANCINE.