Para Robert Nozick a justiça não tem a ver com o padrão de distribuição dos bens, mas com a lisura e a voluntariedade das transações.
Os textos gregos e latinos antigos que, hoje em dia, se leem em inúmeras línguas, representam uma ínfima parte da produção literária da Antiguidade clássica: estima-se que apenas cerca 10% da literatura composta entre a época arcaica (século VIII a.C.) e o fim do Império Romano Ocidental (século V d.C.) foi conservada.
Afinal o que somos senão corpos controlados por uma massa gelatinosa, que não sabem muito bem o que querem, quando querem, e o quão dependentes são de fatores externos que configuraram sua atual e deprimente situação evolutiva (nem tão deprimente assim, podem dizer alguns)?
No primeiro dia de 2017, o mundo perdeu um dos maiores e mais ativos filósofos em atividade até então, o britânico (nascido na China) Derek Parfit (1942-2017).
Recentemente, uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, repercutiu muito por sugerir que ideias supostamente liberais estariam bastante disseminadas entre os mais pobres.
A poucos intelectuais pode-se atribuir o feito de, com a descrição precisa de um fenômeno, construir uma síntese e articular tendências e ideias esparsas que, por serem difusamente percebidas, não são facilmente compreendidas.
O que diferencia prosa e poesia? Feita a um grupo de estudantes universitários, em uma prestigiosa universidade, a pergunta gerou hesitação.
No livro The death of expertise, o professor da US Naval War College, Tom Nichols, expõe e analisa um fenômeno que, embora não seja propriamente recente, tem exibido particularidades notavelmente novas nos tempos atuais.
A ideia de que somos titulares de alguns direitos invioláveis é um dos traços distintivos do discurso político contemporâneo.