No Estado da Arte, o verbete dedicado a Platão na Stanford Encyclopedia of Philosophy. Tradução de Fernanda Pio, revisão de Gabriele Cornelli.
Aquilo que se disser sobre o direito dos homens e lhes for escondido, justo não deve ser. Por Juliana Fonseca Pontes, um ensaio sobre o problema da legalidade, segredo e poder: sobre a democracia entre o direito e poder oculto.
Em diálogo e debate com H.L.A. Hart, um ensaio do Prof. Denis Coitinho sobre a natureza do direito e da moralidade, em toda sua complexidade.
‘Aprendendo a crer em Deus / destruímos antigos hábitos,’ diz o canto tupinambá, de autoria do padre José de Anchieta. Embora as palavras de Anchieta resumam em versos a natureza autofágica dos deuses, é a condição antropofágica do humano que está em evidência no poema. Contra o tempo, um ensaio de Augusto de Carvalho.
Os direitos, tão reivindicados, nem sempre recebem um adequado tratamento conceitual no discurso político-jurídico brasileiro. A estrutura dos direitos, o que são direitos, como eles ganham um sentido mais concreto e qual sua fundamentação — num ensaio de Daniel Murata.
Seremos capazes, futuramente, de prever o conteúdo de uma perspectiva observando desde a outra? Por Sofia Stein, um ensaio sobre o perspectivismo neutro, a filosofia da mente e(m) seus limites e possibilidades.
Uma coisa é condicionar de modo significativo o entendimento do que se chama realidade à percepção; outra é equacionar o real como o mero resultado da soma de experiências—das minhas experiências. Um ensaio de Augusto de Carvalho sobre conhecer (e ensimesmar-se).
O empenho humanista pelo esquecimento de todas as divindades, ora chamado laicização, ora secularização, a despeito de sua qualidade política salutar, mais encobre que descobre o elo umbilical entre o humano e o divino. Por Augusto de Carvalho, um ensaio sobre a existência; sobre Ninguém.
Aceitemos que não é insensata a pergunta filosófica muito geral “Será que sabemos realmente o que cremos saber?”. Mas o que está em causa? Um ensaio do Prof. Desidério Murcho.