Entre nossos desacordos, o pluralismo e a liberdade só sobrevivem com um senso de justiça. E um senso de vergonha. Por Denis Coitinho, um ensaio sobre aidôs e dikê.
Contar para registrar, suportar e seguir; imaginar para compreender. Por Adriana Novaes, algumas observações sobre a arte na vida e no pensamento de Hannah Arendt.
Tempo passado, tempo presente, história e existência e finitude. As razões tautológicas da contingência, por Augusto de Carvalho.
Por Christine Lopes, um ensaio sobre Spinoza, o Bento: um filho de judeus sefarditas portugueses que fugiram da Inquisição em Portugal para terras holandesas protestantes que ofereciam alguma tolerância, e que talvez tenha muito a dizer sobre o Brasil hoje.
No Estado da Arte, o verbete dedicado a Platão na Stanford Encyclopedia of Philosophy. Tradução de Fernanda Pio, revisão de Gabriele Cornelli.
Aquilo que se disser sobre o direito dos homens e lhes for escondido, justo não deve ser. Por Juliana Fonseca Pontes, um ensaio sobre o problema da legalidade, segredo e poder: sobre a democracia entre o direito e poder oculto.
Em diálogo e debate com H.L.A. Hart, um ensaio do Prof. Denis Coitinho sobre a natureza do direito e da moralidade, em toda sua complexidade.
‘Aprendendo a crer em Deus / destruímos antigos hábitos,’ diz o canto tupinambá, de autoria do padre José de Anchieta. Embora as palavras de Anchieta resumam em versos a natureza autofágica dos deuses, é a condição antropofágica do humano que está em evidência no poema. Contra o tempo, um ensaio de Augusto de Carvalho.
Os direitos, tão reivindicados, nem sempre recebem um adequado tratamento conceitual no discurso político-jurídico brasileiro. A estrutura dos direitos, o que são direitos, como eles ganham um sentido mais concreto e qual sua fundamentação — num ensaio de Daniel Murata.