Em parceria com a todavia, a ‘Carta aberta ao sr. conselheiro prof. dr. Flechsig’ — a carta aberta de Daniel Paul Schreiber que precede suas Memórias.
Talvez sem nenhuma razão, exceto para descobrir aquilo em que estava pensando, Ary Quintella, da Malásia, escreve sobre uma livraria em Kuala Lumpur, sobre Joan Didion e Julian Barnes, sobre o livro sobre Horácio que decidiu segurar consigo por uns dias antes de dá-lo de presente.
A última parte da tradução comentada, por Alexandre Hasegawa, da peste no De Rerum Natura, de Lucrécio.
Por Jéssica Cristina Jardim, a recuperação da materialidade perdida e a concretização do amor na tragédia A Castro de António Ferreira.
O Livro do Riso e do Esquecimento, de Milan Kundera, e sua relação com Morte em Veneza, de Thomas Mann. Por Juliana Amato.
Diego Klautau aborda "Sobre Estórias de Fadas”, texto mais importante de Tolkien sobre teoria literária, por meio da intersecção entre filosofia e teologia.
“Admite! Os poetas do Oriente são maiores que os do Ocidente”! Por Marcus Mazzari, um ensaio sobre O Divã de Goethe; sobre questões tradutórias, sobre sua importância para o advento da Weltliteratur, sobre a relação do poeta com a tradição lírica persa e árabe.
Se pensarmos em um legado literário como uma teia, por que a vemos não como uma trama, mas como tediosos pares de opostos? A oposição entre cultura ocidental (ou europeia, for that matter) e cultura africana é empobrecedora na esfera da estética. É o que sugere Adriano Migliavacca, em notas sobre a estética literária na literatura negro-africana.
“Quem crê que a África nada produziu de valioso para a civilização humana e quem crê que tudo que vem da Europa são mentiras colonialistas deveriam se educar minimamente sobre seus bichos-papões.”
“A língua é muito mais do que o veículo de uma expressão articulada de signos — é o lugar do pensamento e do imaginário, no qual concebemos e guardamos todos aqueles bens culturais, simbólicos e afetivos dos quais lançamos mão para compreendermos ao mundo, a nós mesmos e ao outro.” Por Márcio Scheel, um ensaio sobre a tradução; sobre pensar a língua.