Música

Mozart desaparecido

É cruel, injusto, viver mais do que Mozart e não produzir algo como Don Giovanni ou Così fan Tutte ou a Sonata para Piano K.331. Quando tudo na vida desaparece, assim, sem razão, como o próprio Mozart partiu um dia, um ensaio de Ary Quintella sobre música e memória, finitude e permanência.

Falando de Música: Por dentro da Maratona Beethoven

Falando de Música: Um ensaio do Maestro Leandro Oliveira sobre o espírito de permanente criação e investigação que anima a Filarmônica de Minas Gerais na realização da Maratona Beethoven. “Ao contra?rio do que pensamos intuitivamente, como algo a registrar o concerto, as câmeras veiculam um mundo fantástico e irreal: na televisão ou nas telas de computadores e celulares, o que as novas plateias da Filarmônica de Minas Gerais veem são um concerto ‘sonhado’, a intuição compartilhada de um diretor e toda sua equipe de transmissão que substitui a realidade presencial de um ponto fixo da cadeira na sala de concerto.”

Ennio Morricone, a música do olhar

"A obra do maestro e compositor italiano Ennio Morricone, falecido há uma semana, aos 91 anos, nunca foi o que se chama de score, música de serviço, que embala sequências de um filme. Ela é parte indissolúvel de toda produção que pode contar com o seu talento diferenciado." Por Jeffis Carvalho e Miguel Forlin, um ensaio sobre a música do olhar de Ennio Morricone, o maestro que pensava cinematograficamente. "Com o seu olhar musical, Morricone permite que, ao escutarmos as suas composições, os nossos olhos resgatem os filmes em todo o seu esplendor, em toda a sua força e beleza."

O espaço perdido dos amores em Marcel Proust

"De certo modo, podemos afirmar que o amor por Albertine difere do amor por Gilberte na mesma medida em que o septeto difere da Sonata." Para Thiago Blumenthal, "a Recherche é uma história de perdas transformada em coisas sensíveis". Proust, um pouco de música, e Albertine (sempre ela).

Falando de Música: Uma conversa com Anders Beyer

Em 2020, o Festival Internacional de Bergen foi uma das primeiras programações culturais de verão a enfrentar a atual crise mundial. Frente aos desafios de um cancelamento, seu Diretor Artístico e CEO, Anders Beyer, tomou a decisão de reorganizar toda a programação, e adaptar todo projeto para o mundo digital. O Maestro Leandro Oliveira conversa com Beyer sobre a única organização do gênero a assumir o desafio de transformar seus eventos em transmissões sem público, sobre as lições disso, sobre aquilo que fica.