Cunha preso. Garotinho preso. Cabral preso. Renan acuado, articulando para aprovar com urgência no Senado as mudanças que a Câmara impôs às dez medidas contra a corrupção.
O Brasil levantou da cama na última terca-feira em estado de choque, com a notícia da queda do avião na Colômbia, rumo a Medellín. Aliás, não só o país: o mundo ficou tocado pela tragédia do voo que transportava a delegação da Associação Chapecoense de Futebol.
Passamos os últimos dias tentando compreender as consequências e o que representa o gesto tomado pelo nosso ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, aquele que botou a boca no trombone contra gente poderosa na vida política do Brasil
A morte do ditador cubano Fidel Castro serviu como peculiar teste para as convicções democráticas daqueles que ainda se reivindicam de esquerda no Brasil.
Dito prontamente: a democracia é o grande dogma da nossa época. Encerramos debates afirmando que a proposta concorrente não seria democrática. Justificamos a legitimidade de qualquer decisão dizendo que ela foi tomada democraticamente.
Na atual conjuntura político-econômica é oportuno pensar o que devemos – e o que não devemos – cobrar das instituições e dos seus agentes.
Seja o leitor mais afeito ao livre trânsito entre países, seja o leitor mais amigo de fronteiras fechadas, o fato é que no mundo em que nós vivemos e que poucas vezes se confunde com o mundo em que vivem os jornalistas, todos os países têm algum tipo de política de estrangeiros, de cuidado com suas fronteiras.
É muito difícil analisarmos os efeitos da reeleição para os cargos do Poder Executivo com base em dados. A democracia brasileira é um fenômeno recente e a instituição da reeleição é mais recente ainda.
À certa altura do documentário “Pobreza S.A.” o vocalista Bono Vox afirma que o livre mercado faz mais para tirar as pessoas da pobreza do que a ajuda humanitária. No entanto, continua Bono, “precisamos ajudar cada vez mais”. Essa contradição está no centro daquilo que o filme produzido pelo think tank Acton Institute chama de “indústria da pobreza”.