3 x 22

Por uma interpretação do Brasil (Parte 3)

Se os chauvinismos e jingoísmos vários são caracterizados pelo reprovável hábito de elencar-se um costume nacional e considerá-lo como virtude exclusiva, há, por outro lado, a atitude também equivocada de “nacionalizar-se” os vícios comuns a todos os homens.

Desde 1822, nas cidades do país.

Há uma vasta e consagrada literatura sobre o fenômeno e a importância das cidades ao longo da História. A lista é longa e variada o suficiente para poder ser subdividida em um sem número de classificações e estilos. Impossível ou além do escopo tentar classificar todos eles, mas é justo que alguns nomes e títulos sejam lembrados.

Por uma interpretação do Brasil (parte 2)

Em sua recuperação quase arqueológica dos símbolos e ideias que perpassam e em parte constituem a realidade brasileira, João Camilo de Oliveira Torres, em sua típica prudência, sinaliza certos elementos aparentemente paradoxais na formação do Brasil. Um exemplo dessa nossa singularidade, diz-nos o historiador, é a precedência temporal do Estado em relação ao povo, na gênese brasileira. 

Ernesto Nazareth: obra e repercussão

É notável e estimulante quando a música de Nazareth é compreendida nos seus próprios termos e não tomada como um exemplar exótico e distante do universo autorreflexivo da produção contemporânea europeia.

O cinema de Joaquim Pedro – Parte 2 Macunaíma, que o Brasil engoliu

A primeira e, talvez, principal inventividade de Joaquim Pedro ao adaptar o livro, foi entender que o seu formato de rapsódia permitia-lhe desenvolver esquetes a partir de um tema central, com variações e abrindo a possibilidade narrativa de comentar de forma crítica o livro e a própria abordagem cinematográfica.