Meio século depois do falecimento do crítico literário mais influente de seu tempo no Brasil, Eduardo Cesar Maia reavalia seu legado intelectual – que ainda se faz presente e tem muito a contribuir com a discussão intelectual e literária do nosso tempo.
Se os chauvinismos e jingoísmos vários são caracterizados pelo reprovável hábito de elencar-se um costume nacional e considerá-lo como virtude exclusiva, há, por outro lado, a atitude também equivocada de “nacionalizar-se” os vícios comuns a todos os homens.
Quais as consequências de se reproduzir no Brasil, país (ainda) majoritariamente católico, lusófono e cindido social e economicamente, essa lógica importada por imitadores brasileiros do evangelismo gringo transplantado para o cerne do Poder?
"Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808)", cuja segunda edição foi recentemente lançada, é daqueles marcos teóricos que polarizam as paixões.
Os cem anos que separam a Independência do Brasil da Semana de Arte Moderna de 1922 podem servir de inspiração para refletirmos sobre o século ou mesmo os dois séculos que se encerrarão em 2022.
De "arquipélago cultural" a "país de proporções continentais", vários foram os paradigmas que surgiram ao longo do tempo para analisar a realidade brasileira.
Popularmente conhecido como Lei da Mordaça, o projeto contra o abuso de autoridade foi uma reação do meio político às denúncias divulgadas pelo Ministério Público Federal.
Alguns ciclos lunares antes, homens e mulheres haviam sido aportados naquela terra estranha, que exibia alguns elementos da terra natal.
A diplomacia foi instrumento privilegiado para negociar com Portugal os termos da Independência, obter o reconhecimento de outros países e superar definitivamente as controvérsias territoriais