A viagem de Alexander von Humboldt, entre 1799 e 1804, despertou na Europa um grande interesse científico pelo Novo Mundo. Por Eckhard Kupfer, um ensaio sobre os viajantes alemães no Brasil durante o século XIX, após abertura dos portos com a transferência da corte portuguesa para o Rio em 1808.
Quando o subterfúgio da liberdade serve para esconder a incompetência e barbárie, precisamos conversar honestamente sobre nacionalismo. Por Arthur Grupillo.
Transformações institucionais, jurídicas e militares tendem a reforçar os lugares postos. Mas se o caminho das mudanças sociais e econômicas é rechaçado pelas mais diversas razões, como fazê-lo? Nossos problemas e nosso imobilismo, nos números e para além deles. Por Felipe Pimentel.
Governos formalmente democráticos podem superar regimes ditatoriais no que diz respeito à disposição autoritária. É como analisa Caio Vioto, em sua leitura das semelhanças e diferenças entre a ditadura militar e o governo de Jair Bolsonaro.
As analogias históricas são úteis até estarmos convencidos de que são perfeitas. Nunca são. Mesmo assim, olhar atentamente para a história — especificamente, para a criação da Guarda Nacional — revela algumas nuances. Por Vinícius Müller.
Por Christine Lopes, um ensaio sobre Spinoza, o Bento: um filho de judeus sefarditas portugueses que fugiram da Inquisição em Portugal para terras holandesas protestantes que ofereciam alguma tolerância, e que talvez tenha muito a dizer sobre o Brasil hoje.
Por Caio Vioto, uma análise conjuntural que, curta, de apenas cinco ou seis anos, ilustra a dificuldade de se encontrar e construir consensos políticos para lidar com as crises e que perdurem ao longo de diferentes governos, ou mesmo dentro de um só governo.
Por João Ricardo Costa Filho, a trajetória de um país que não cresce. O que explica a diferença na riqueza das nações? Essa investigação exige que nos deparemos com as velhas dificuldades que a economia brasileira possui para crescer de forma que o status de “emergente” continue fazendo sentido.
Se o português como língua de cultura não é especialmente cativado mundo afora, o Brasil como país produtor de literatura é quase um ente imaginário, uma fantasia exótica.