“O passado ? familiar, nacional, colonial ? é uma herança traumática que não pode ser silenciada ou negada.” Em parceria com À Pala de Walsh, um ensaio de Paulo Cunha sobre O Fascínio (2003), de José Fonseca e Costa — sobre um fascínio luso-brasileiro.
Mais do que um dos grandes ícones de masculinidade da segunda metade do século XX, Sean Connery foi um grande ator e uma personalidade fascinante. A cada filme ? de tipos muito elegantes a policiais truculentos ? o carisma do ator, seu talento, sua generosidade e sua simpatia fizeram dele um exemplo. Jeffis Carvalho e Miguel Forlin, editores de cinema do Estado da Arte, falam dessa dimensão do ator que faleceu no último dia 31, aos 90 anos.
"Repartição, separação, segregação ? os infernos de ?u?awski são figuras dessas divisões lancinantes, que nos acometem tanto em nossa vida íntima quanto na vida das nações." Por Rodrigo de Lemos, um ensaio sobre os infernos de Andrzej ?u?awski.
Uma conversa com o cineasta português José Oliveira sobre "Os Conselhos da Noite", filme mais recente do diretor
"Muitas vezes considerado uma personalidade distinta e especial no deserto de ideias e talentos que é a Hollywood de hoje, Nolan juntou-se à mediocridade geral com seu filme atual." A crítica de Miguel Forlin a Tenet (2020), de Christopher Nolan, para quem falta "a sensualidade formal dos surrealistas ou o estofo de um Tarkovsky para que a jornada por diferentes tempos se sustente para além do sentido, além da razão investigativa."
"Tudo é água, tudo é ar, entre Brasil e Portugal". Em parceria com À Pala de Walsh, um ensaio de Jeffis Carvalho sobre Padre Vieira, sobre o cinema de Manoel de Oliveira; sobre mar, corpo e vento.
A partir da inter-relação entre cinema e televisão, uma reflexão do crítico Adrian Martin sobre o dinâmico, flutuante estado da narrativa audiovisual em nosso tempo — e o desafio que isso impõe. Tradução de Miguel Forlin.
"Se não há exatamente um método único identificado por seus exegetas, dentro da diversidade de sua filmografia identifica-se uma visão de mundo, um ponto de vista coerente incluso no universo particular de cada novo trabalho." Por Rafael Dornellas, um ensaio sobre o cinema de Abel Ferrara.
Na primeira parte da série sobre Cinema Samurai, José Francisco Botelho fala sobre o sentimento épico em Akira Kurosawa.