A retomada dos festivais de cinema em Portugal
“Ver um filme em uma sala de cinema é parte essencial desta arte.” Por Giovanni Comodo, de Portugal, um ensaio sobre a retomada de uma vivência estética e coletiva em meio à pandemia.
Read more“Ver um filme em uma sala de cinema é parte essencial desta arte.” Por Giovanni Comodo, de Portugal, um ensaio sobre a retomada de uma vivência estética e coletiva em meio à pandemia.
Read moreNo último domingo (17/01/2020), na página do Estado da Arte no Facebook, transmitimos uma live sobre a trilogia O Poderoso Chefão, com as participações de Jeffis Carvalho, Miguel Forlin e José Francisco Botelho. Agora, ela também está disponível em nosso canal do YouTube, para quem não a acompanhou ao vivo ou deseja revê-la.
Read more“Ernst Lubitsch, Mitchell Leisen, Frank Capra, Peter Godfrey, Henry Koster, George Seaton, Michael Curtiz, Joe Dante, John Huston, John McTiernan, Éric Rohmer e Abel Ferrara nos dão esses filmes”: por Jeffis Carvalho e Miguel Forlin, editores da seção de Cinema do Estado da Arte, uma lista de filmes para o Natal.
Read more“O Fundão é uma cidade de menos de 9 mil habitantes, a duas horas e meia de carro ao nordeste de Lisboa, em um vale encrustado entre a Serra da Estrela ― o ponto mais alto de Portugal ― e a Serra da Gardunha ― repleta de cerejeiras, principal produto da região, chamada, inclusive, de “petróleo vermelho”. […] Nessa pequena cidade acontecem anualmente os Encontros Cinematográficos, festival de cinema que está na sua décima edição.” Entre os convidados deste ano, estiveram nomes como Pedro Costa, José Oliveira, Marta Ramos e Manuel Mozos. Giovanni Comodo, o nosso novo colaborador, acompanhou de perto todos os encontros e nos conta como foi cada um deles.
Read morePor Rafael Dornellas, um ensaio sobre a arquitetura da solidão no cinema de Kiyoshi Kurosawa, cujos melhores filmes “são construídos como enigmas, como extensas narrativas encriptadas em corpos estranhos”.
Read more“O passado ― familiar, nacional, colonial ― é uma herança traumática que não pode ser silenciada ou negada.” Em parceria com À Pala de Walsh, um ensaio de Paulo Cunha sobre O Fascínio (2003), de José Fonseca e Costa — sobre um fascínio luso-brasileiro.
Read moreMais do que um dos grandes ícones de masculinidade da segunda metade do século XX, Sean Connery foi um grande ator e uma personalidade fascinante. A cada filme ― de tipos muito elegantes a policiais truculentos ― o carisma do ator, seu talento, sua generosidade e sua simpatia fizeram dele um exemplo. Jeffis Carvalho e Miguel Forlin, editores de cinema do Estado da Arte, falam dessa dimensão do ator que faleceu no último dia 31, aos 90 anos.
Read more“Repartição, separação, segregação ― os infernos de Żuławski são figuras dessas divisões lancinantes, que nos acometem tanto em nossa vida íntima quanto na vida das nações.” Por Rodrigo de Lemos, um ensaio sobre os infernos de Andrzej Żuławski.
Read morePor Miguel Forlin, uma entrevista com o cineasta português José Oliveira sobre “Os Conselhos da Noite”. O filme mais recente do diretor, “Guerra” — codirigido com Marta Ramos — esteve na programação da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo deste ano.
Read more“Muitas vezes considerado uma personalidade distinta e especial no deserto de ideias e talentos que é a Hollywood de hoje, Nolan juntou-se à mediocridade geral com seu filme atual.” A crítica de Miguel Forlin a Tenet (2020), de Christopher Nolan, para quem falta “a sensualidade formal dos surrealistas ou o estofo de um Tarkovsky para que a jornada por diferentes tempos se sustente para além do sentido, além da razão investigativa.”
Read more“Tudo é água, tudo é ar, entre Brasil e Portugal”. Em parceria com À Pala de Walsh, um ensaio de Jeffis Carvalho sobre Padre Vieira, sobre o cinema de Manoel de Oliveira; sobre mar, corpo e vento.
Read moreA partir da inter-relação entre cinema e televisão, uma reflexão do crítico Adrian Martin sobre o dinâmico, flutuante estado da narrativa audiovisual em nosso tempo — e o desafio que isso impõe. Tradução de Miguel Forlin.
Read more“Se não há exatamente um método único identificado por seus exegetas, dentro da diversidade de sua filmografia identifica-se uma visão de mundo, um ponto de vista coerente incluso no universo particular de cada novo trabalho.” Por Rafael Dornellas, um ensaio sobre o cinema de Abel Ferrara.
Read moreNa primeira parte da série sobre Cinema Samurai, José Francisco Botelho fala sobre o sentimento épico em Akira Kurosawa.
Read moreTrazemos hoje, no Estado da Arte, ‘A recriação da filosofia a partir do cinema’ — um ensaio de Jônadas Techio e Flavio Williges que serve de introdução à antologia Filosofia e Cinema, disponível gratuitamente no espaço da Série de Livros Eletrônicos do Departamento de Filosofia da UFPEL. Confira o ensaio e o link ao livro no post.
Read more“No Brasil, tão deficiente de sua memória, forçoso é despertar.”
Em tempos de esquecimento obrigatório imposto à Cinemateca, uma tragédia cultural tão grande exige coragem proporcional para enfrentá-lo. Com exclusividade ao Estado da Arte, com a devida grandeza, o cineasta Júlio Bressane insiste na memória, na preservação de nosso patrimônio — contra a corrente de nosso naufrágio.
Read moreDe 01 a 30 de setembro, na plataforma Cultura em Casa, acontece a 1ª Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo, uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Secretaria de Relações Internacionais. Durante um mês, o público pode assistir, gratuitamente e sem sair de casa, a produções dos mais diversos países e gêneros. Na última sexta-feira, Sérgio Sá Leitão, Secretário de Cultura e Economia Criativa de São Paulo, e Miguel Forlin, coeditor de Cinema do Estado da Arte, conversaram sobre esse projeto. No bate-papo, gravado para o podcast do Governo do Estado de São Paulo, foram abordadas as principais características do evento e a sua importância em tempos de pandemia. Confira a conversa e todos os devidos links no post.
Read more“Na estrada para Las Vegas, até o homem que dá carona tem o penteado de Elvis Presley. Será inevitável aos que pisam na cidade acabarem assumindo seus traços, tornando-se parecidos com ela? Em Showgirls (1995), testemunhamos tal processo de metamorfose acontecer com a protagonista. Desprovida de quaisquer raízes, sem amigos nem família, sempre evasiva quando lhe perguntam de onde vem, a aspirante a dançarina Nomi Malone aterrissa em Las Vegas como uma tela em branco à espera de ser utilizada.”
Por Matheus Cartaxo, um ensaio sobre Showgirls, de Paul Verhoeven — sobre morrer e viver em Las Vegas. Uma parceria com a FOCO – Revista de Cinema.
Read more“A bem da verdade, a viagem que Bob e Charlotte empreendem à capital japonesa pode, ela mesma, ser interpretada como uma metáfora dramática do que acontece quando nos desviamos da decadência do cotidiano, de um modo de ser inautêntico: quando estamos angustiados, vamos para Tóquio — aquele lugar diametralmente oposto ao que vivemos e onde somos, em que nada é familiar e no qual a palavra não é útil.” Um ensaio de Juliana Fonseca Pontes sobre Encontros e Desencontros.
Read more“Quantas histórias de amor não acabaram tragicamente por causa do coronavírus? Quantos aspectos de A Peste, do Camus, não são vistos diariamente no nosso comportamento e no comportamento alheio? Como não entender completamente o tédio e o pavor que o isolamento origina nos personagens bergmanianos? Ou as tensões que o convívio fechado entre diferentes pessoas proporciona? E como não enxergar, de um jeito apocalíptico, a realidade em que nos vemos inseridos, com as incontáveis mortes, a crise econômica, os milhões de desempregados e as exigências da subsistência batendo à porta?
Algumas dessas histórias foram contadas por artistas que as viveram. O mesmo pode ser dito de pessoas que, em determinado momento histórico, as leram e viram. Hoje, podemos dizer que também fazemos parte desse grupo.”
Pandemia, isolamento e o poder da arte de ficção. Por Miguel Forlin.
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