O lugar de fala matou a fala
Expressar-se se transformou num caminhar temeroso pela terra das opiniões. O lugar de fala matou a fala — e o artista trai a si mesmo. Por Hugo Langone.
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Read MoreA linguagem como condição de possibilidade é uma necessidade para o mínimo de preservação da esfera pública. Um ensaio de Georges Abboud e Matthäus Kroschinsky.
Read MoreÀs vésperas do nonagésimo aniversário de FHC, um ensaio do Prof. Bernardo Sorj sobre o cientista social Fernando Henrique, sua vida e obra intelectual como exemplo de convivência pluralista e democrática.
Read MoreÉ uma esperança vã imaginar que nos livraremos totalmente do mal. Mas é possível constrangê-lo, reduzi-lo—o que demanda tempo, exemplo, esforço para preservar a memória, justiça e proteção da verdade. Com Hannah Arendt, com a Regra de Ouro, um ensaio de Adriana Novaes sobre nós mesmos.
Read MoreA doutrina clássica da liberdade de expressão não apenas diante de notícias falsas, discurso de ódio e bolhas de informação, mas também desafiada pela saturação de nossa atenção. Um ensaio de Rogério Passos Severo e Bruno Guedes Santiago.
Read MoreA má qualidade de sua redação e sua manifesta inconstitucionalidade tornam imprescindível a mobilização contra o projeto por toda a sociedade civil. Os muitos equívocos do PL 504/2020 de SP, por José Reinaldo de Lima Lopes e Luiz Felipe Roque.
Read MoreDo capítulo homônimo de Ascensão e queda das Universidades, do Cardeal Henry Newman, por ocasião dos primeiros trabalhos da Universidade Católica. Dublin, entre 1854 e 1856 d.C.
Read MorePor Rodrigo Toniol, um ensaio sobre o crescimento evangélico no Brasil, colocando-o em perspectiva com “a força descomunal e invariavelmente pouco tratada do racismo brasileiro.”
Read MorePara Tiago Pavinatto, a decisão do Min. Nunes Marques pela abertura de templos religiosos fere a lógica jurídica mais elementar, bem como o pedido da associação evangélica fere a lógica cristã mais elementar. Em tempos de peste, uma reflexão sobre viver em comunidade.
Read More“A língua é muito mais do que o veículo de uma expressão articulada de signos — é o lugar do pensamento e do imaginário, no qual concebemos e guardamos todos aqueles bens culturais, simbólicos e afetivos dos quais lançamos mão para compreendermos ao mundo, a nós mesmos e ao outro.” Por Márcio Scheel, um ensaio sobre a tradução; sobre pensar a língua.
Read MorePor André Spritzer, um panorama das transformações que permitiram a ascensão de Trump.
Read MoreDepois de um ano emblematicamente absurdo como 2020, em contraposição ao império da estupidez, a revolta camuseana surge como antídoto à degradação de tudo aquilo que entendemos por civilização. Por Georges Abboud, a revolta como resposta possível à estupidez mítica de 2020 — ou como Albert Camus nos prepara para 2021.
Read More“Negacionismo é antes de tudo uma atitude, um modo de agir no mundo a partir do qual a negação é apenas uma de suas formas de manifestação. não é atitude passiva, mas parte de uma posição ativa, que postula realidades de mundo numa agenda que pouco tem de defensiva. Estruturalmente, o objeto da negação não são os fatos, não é isso o que está em jogo. Antes, nega-se o próprio enunciador daquilo que se nega.” Por Rodrigo Toniol, um ensaio sobre a estrutura do negacionismo enquanto disposição ativa de recusa da alteridade.
Read MoreDe tanto procurar por Deus, sempre encontramos algum profeta. “Para cada ação, há uma pregação. Para cada fracasso, uma conspiração. Para cada heresia, uma punição.” Ao fim do dia, porém, o rei está nu e o milagre é uma eterna promessa. Será então que nossos suplícios são temporários ou temos um futuro enclausurado pelo passado? Deus ex machina, por Roger Laureano.
Read MoreEm tempos de populismo iliberal, antipluralista e autoritário, “a defesa da democracia liberal exige o exercício concreto de seus princípios: a capacidade reflexiva, a consciência de que nossa tribo está sempre longe da perfeição, a coexistência pacífica, o amor à diversidade humana.” Por Mano Ferreira, uma (auto)crítica liberal — e as lições para um chamado da liberdade.
Read More“O negro nasce e se descobre em um mundo velho e desgastado pela escravidão. O branco nasce em um mundo sempre novo e promissor; quando descobre a realidade do racismo, tem o privilégio de escolher lutar contra ele (e receber as honrarias de um herói) ou se abster de um problema que, afinal, não lhe diz respeito.
Assim, em nossa realidade, as duas identidades — branca e negra — fecham-se nos dois lados de um símbolo — o universal e o particular, o incondicionado e o condicionado.” Por Adriano Moraes Migliavacca, uma proposta de reflexão sobre o conceito de branquitude.
Por Adriana Novaes, Arendt e Camus e a coragem de não pertencer.
Read More“Acompanhando vozes de natureza conservadora, este texto é um tímido manifesto conservador. Um manifesto que rejeita a antecipação de um mundo, um mundo que alguns tentam normalizar diante dos desafios da pandemia causada pela Covid-19. Não há que se normalizar circunstâncias que nos entristecem e constrangem nosso bem-estar.” Para Celina Brod, “a expressão ‘o novo normal’, que tem sido usada sem pudor, é um equívoco de mau gosto. Mesmo que todos estejam entretidos com suas gerigonças, é preciso manter o empenho na restituição do velho normal. O novo, há que se insistir nisso, é anormal.”
Read More“O regente Nikolaus Harnoncourt, falecido em 2016, teria dito que as obras medíocres dos compositores geniais merecem muito mais atenção que as obras geniais de compositores medíocres. Explorar o dilema de Harnoncourt nos conduz a certas curiosidades históricas que terminam em boas descobertas artísticas.” A partir de um tropeço de Van Gogh, e de uma faísca divina de Sigismund Neukomm, algumas reflexões de André Chermont de Lima sobre criações medíocres de artistas geniais e criações geniais de artistas medíocres.
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