Nick Zangwill já passou duas temporadas a trabalho no Brasil, mas em nenhuma delas teve a chance de apresentar suas ideias sobre estética na universidade. A entrevista que o filósofo nos concedeu da China, onde está trabalhando no momento, revela a oportunidade que perdemos
O relacionamento com o mundo que prevalece em cada ciência enquanto ciência faz com que as ciências busquem as coisas e façam delas, daquilo que são e do modo como são, um objeto de investigação, definição e fundamentação.
Seja Hobbes ou Kant, uma ideia comum ao pensador político moderno é que, se suprimirmos a força coercitiva do Estado, não importa qual o grau de avanço civilizatório de uma grande sociedade, ela cai na barbárie.
Ainda na semana passada, tivemos a votação da Medida Provisória que rege o Ensino Médio no país. Após idas e vindas, com pouco ou quase nenhum diálogo com a sociedade, os congressistas decidiram-se por, entre outras coisas do pacote, manter a oferta obrigatória das disciplinas de Filosofia, Sociologia e Artes, mas remover o caráter compulsório das assim chamadas "ciências naturais".
Em setembro de 2012, tive o privilégio de entrevistar o teórico da literatura, filósofo e historiador das ideias Tzevetan Todorov.
No contexto político recente, a expressão pós-verdade foi utilizada para caracterizar alguns dos acontecimentos mais importantes do ano que passou, dentre eles, o Brexit, a disputa presidencial norte-americana e a chegada de Donald Trump à Casa Branca.
Na pequenina autobiografia que preparou quando ganhou o prêmio Nobel, Daniel Kahneman destacou um episódio de sua infância. Judeu na Paris ocupada pelos nazistas, não podia estar nas ruas após um certo horário.
O Estado da Arte publica a terceira e última parte do dossiê especial "Por que a beleza importa?", inspirado no livro e no documentário do filósofo inglês Roger Scruton.
Por um lado, parece evidente que a atual crise no sistema carcerário brasileiro é um dos reflexos da força do crime organizado em nosso país. Por outro lado, também parece inevitável que a tomemos como uma decorrência do descaso generalizado entre a população quanto às condições de vida do encarcerado.