Desde o século XVII, o romance se coloca como uma narrativa de como seus protagonistas inventaram a si mesmos. Daí que muitos leitores encontrem neles os mapas de suas vidas, as descrições de suas experiências, e os modelos a seguir.
O poeta original terá sido qualquer ser ainda fera, o primeiro entre nós a perceber que o perdido, perdido para sempre estava.
Do terceiro e último capítulo de No Coração das Trevas de Joseph Conrad. Londres, 1902 d.C.
Pedro Gonzaga apresenta a poesia do escritor turco Orhan Veli.
Como é que nos aproximamos da estética do medo? Como é que podemos pensa-la? Um primeiro problema está na tensão entre o inquietante como essencial à forma ou o inquietante apenas como metáfora ou alegoria.
Qual é o futuro das Humanidades? Uma hipótese a partir do pensamento de René Girard.
Pedro Gonzaga nos apresenta a poemas de Tadeusz Rozewicz, Zbigniew Herbert e Adam Zagajewski, grandes vozes da poesia polonesa do século XX.
O crítico nigeriano Abiola Irele, falecido recentemente, desenvolveu uma sofisticada teoria sobre o tema da oralidade: em vez de “literatura africana”, Irele chama de “imaginação africana” o âmbito literário estudado por ele.
'Bingo', ainda em cartaz nos cinemas nacionais, é uma ode ao palhaço triste, essa figura híbrida misto dos tipos do carnaval veneziano, das figuras mambembes do teatro francês e italiano, do bobo da corte medieval e da tradição circense.