É, de fato, um prodígio que, em dois milênios, tenhamos estendido o ideal da liberdade de um luxo reservado a uma minoria de cidadãos em alguns potentados antigos escravagistas a direito e condição inalienáveis das massas pós-industriais.
A convivência de uma variedade múltipla de expressões humanas é, para uma verdadeira estética, um valor positivo maior.
Definir a priori valores ideologicamente orientados em esquerda ou direita pode parecer algo muito educado e politizado, mas não passa de uma alfabetização primária e vaga na área da política.
O lugar de Luiz Inácio da Silva na História do Brasil é compartilhado por todos aqueles políticos de sucesso que, sob um discurso de zelo e proteção do povo, fizeram sua fama e fortuna à custa da permanência da miséria e do subdesenvolvimento nacional.
De posse de informações públicas, compartilhadas, aí sim podemos nos dirigir aos representantes de modo altivo, de igual para igual; enquanto isso, somos tutelados. Um governante que não publica seus atos é antes de tudo um fraco, pois só aceita entrar no debate público escudado pela desinformação dos interlocutores.
Sobre a vacuidade do "inclusivismo" esquerdista.
Reconhecemos nossa crença na liberdade de expressão não pela defesa das ideias que amamos, mas sim pelo empenho com que defendemos a liberdade para a circulação das ideias que julgamos as mais inaceitáveis.
Estaríamos nos dirigindo a um mundo tribal de pequenas maiorias tirânicas em que a justiça pelas redes sociais estabelece o acusado de certos crimes ser culpado por ele ser quem é?
O revisionismo histórico em torno do General Lee e dos bandeirantes revela o perigo das campanhas ideológicas