O filho de uma amiga professora de botânica, a Liz – vou chamá-la assim, podia ser Susan, ou Amy, ou outro nome popular na década dela, vocês imaginam qual é – tinha medo. Ele não era comunista, certamente não árabe ou muçulmano, nem judeu, não se metia de política, mas tinha medo.
Se a tragédia, no fundo do mar, começou quando assassinaram o camarão, em território brasileiro ela se iniciou (ou recomeçou após o ligeiríssimo ínterim de um sorriso banguela) assim que avacalharam a vaca.
A operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de pagamento de propina para agentes públicos com o objetivo de emitir, sem fiscalização, certificados de adequação da carne para consumo humano a padrões sanitários, trouxe à tona um interessante problema prático, ligado a várias questões filosóficas: Como o consumidor pode saber se o que ele está consumindo é próprio para o seu consumo?
Quem sou eu sem a cidade? E que é a cidade sem mim? Se eu fosse resumir o pensamento do berlinense Georg Simmel num tweet, parafrasearia Hillel com estas duas perguntas.
Mais política neste Estado da Arte? Sim! Política é arte e arte, por sua vez, pode ser muitíssima coisa.
Parece que vivemos sim, hoje, uma primavera permanente desde abril de 2013. Porque os tempos mudaram, e nesse novo ambiente o clima deixou de oscilar há algum tempo somente entre verão ou inverno, em Brasília e no resto do país.
Vocábulo brasileiríssimo, suruba, ensina Antenor Nascentes, vem do tupi. Significando também porrete grande, cacete, bengalão
Uma das questões que surge da nossa busca pelo crescimento econômico contínuo é a da produtividade. Em economia, essa é uma palavra-chave quando se trata de crescimento.
Nas últimas semanas, dois acontecimentos no universo acadêmico demonstraram que a liberdade de expressão é hoje, nas palavras do profeta, nada mais do que uma espécie de “caniço quebrado”