Como lidar com o fato de que mesmo aquelas coisas que julgamos mais certas e seguras estão sujeitas ao imprevisível, ao acaso e à fatalidade?
Idelber Avelar comenta a relação do brasileiro com a seleção, oscilando entre o deslumbramento e o negativismo, dois pólos que definem a mitologia nacional em torno do esporte.
A partir da análise de uma tela de Fragonard, a historiadora Laura Ferrazza desvenda os jogos de sedução aparentemente pueris que marcaram a sociedade francesa do século XVIII.
José Eduardo Faria analisa o livro de Felipe Recondo, "Tanques e Togas", que investiga e relata as relações entre o Supremo Tribunal Federal e o poder político durante a ditadura militar no Brasil.
Como uma das mais perturbadoras séries de ficção científica ajuda a explicar a onda de humilhações públicas no mundo contemporâneo.
Em maio passado, militantes identitários tentaram impedir que o jornalista e editor Brendan O'Neill falasse em um evento na Universidade de Oxford. Apesar disso, o evento ocorreu, e Brendan apresentou um "manifesto pela heresia" contra as patrulhas politicamente corretas e identitárias. Confira com exclusividade no Estado da Arte.
Nas cobranças que fazemos aos outros, pode se esconder uma verdade sobre nós mesmos.
No Brasil, a ideia de que houve uma mudança importante na sociedade brasileira ainda não foi percebida pelos políticos. Os fatos mudaram, mas as opiniões (e as práticas) dos políticos não.
A sociedade das crianças forjou um mundo das crianças, e o mundo das crianças, mais e mais autorreferencial, tende a se expandir e se tornar o mundo, porque sua própria existência barra o amadurecimento do gosto e o advento da vida adulta. Daí fenômenos como as plateias adultas lotando filmes infanto-juvenis e a cultura geek.