Ainda na semana passada, tivemos a votação da Medida Provisória que rege o Ensino Médio no país. Após idas e vindas, com pouco ou quase nenhum diálogo com a sociedade, os congressistas decidiram-se por, entre outras coisas do pacote, manter a oferta obrigatória das disciplinas de Filosofia, Sociologia e Artes, mas remover o caráter compulsório das assim chamadas "ciências naturais".
A tramitação do projeto do Deputado Federal Rogério Peninha (PMDB-SC), o PL 3722/12, que propõe alterações no Estatuto do Desarmamento, reanimou o debate sobre armas de fogo no Brasil.
O destino intelectual de Francis Fukuyama deve conter penas e prazeres em igual medida. Lançar uma tese (“O fim da História”) que, achatada em slogan, define uma época; cruzar o globo palestrando; ser resenhado por veículos que contam – eis o sonho do intelectual público.
Teorias desenvolvidas para explicar o crescimento econômico de países ao longo do tempo falharam na prescrição de receitas efetivas para os chamados países em desenvolvimento.
Peço licença aos leitores para tratar de algo aparentemente distante da temática habitual desta coluna, no caso, uma querela política. Só o faço por perceber que por trás de tal debate circula uma questão de fundo psicológico e, diria eu, até antropológico.
As tecnologias evoluem e surpreendem a cada instante, os homens quase habitam outro planeta mesmo antes de ter realizado, conforme a inspirada observação de Carlos Drummond de Andrade, a dificílima e dangerosíssima viagem de si a si mesmo...
Conta a história da arte que a escultura Bird in Space, de Constantin Brancusi, criou um imprevisível alvoroço na alfândega dos EUA, em meados dos anos 1920, quando estava transitando para uma exposição em New York.
Consenso entre gestores e agentes culturais no Estado de São Paulo, a situação da música clássica mudou nos últimos dois anos. A sensação de retrocesso é para muitos sintoma de um desmonte deliberado.
Seria possível elaborar diretrizes para apresentação de dissertações e teses na forma sintética inaugurada por Jeová & Moisés, amplamente citada em meios jurídicos e acadêmicos?