Como era previsto, a morte do ditador cubano Fidel Castro desencadeou entre intelectuais profissionais uma série de malabarismos retóricos para justificar, ou, ao menos, desculpar as violações de direitos humanos sob seu governo.
A morte do ditador cubano Fidel Castro serviu como peculiar teste para as convicções democráticas daqueles que ainda se reivindicam de esquerda no Brasil.
“Entre Dom Quixote e o pequeno burguês vitimado pela publicidade, a distância não é tão grande quanto o romantismo gostaria que acreditássemos”, diz René Girard no primeiro capítulo de Mentira Romântica e Verdade Romanesca.
No dia nove de novembro de 2016, despertamos com Donald Trump eleito presidente dos Estados Unidos. Não bastasse a gravidade dessa notícia, as reações individuais ao resultado das eleições norte-americanas deixaram muito a desejar.
Dito prontamente: a democracia é o grande dogma da nossa época. Encerramos debates afirmando que a proposta concorrente não seria democrática. Justificamos a legitimidade de qualquer decisão dizendo que ela foi tomada democraticamente.
Desde que os pensadores investigam a natureza humana, uma das linhas constantes de pesquisa foi a comparação de nossa condição com a dos animais.
Na atual conjuntura político-econômica é oportuno pensar o que devemos – e o que não devemos – cobrar das instituições e dos seus agentes.
Não é exagero dizer que a questão do currículo escolar é uma das mais importantes que uma sociedade enfrenta. Seja por ser apontada como a única saída para o desenvolvimento nacional, seja pela sua importância para o indivíduo, a educação é incensada como a principal solução para nossos males sociais e para nossa realização individual.
Seja o leitor mais afeito ao livre trânsito entre países, seja o leitor mais amigo de fronteiras fechadas, o fato é que no mundo em que nós vivemos e que poucas vezes se confunde com o mundo em que vivem os jornalistas, todos os países têm algum tipo de política de estrangeiros, de cuidado com suas fronteiras.