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Arthur Danto: O futuro da estética

Como diferenciar obras de arte de coisas banais e objetos corriqueiros do nosso cotidiano? É possível encontrar uma definição para a arte que resista à arte contemporânea e suas variadas expressões? Para Arthur Danto a resposta é positiva. Em sua perspectiva, a arte precisa ser um conceito fechado e definível, visto que ela é, de certa forma, algo universal.
A Relicário Edições lança agora edição especial de “O que é a arte”, último livro em que o filósofo e crítico de arte norte-americano enfrenta essas questões. Hoje, em parceria com a Relicário, o Estado da Arte traz “O futuro da estética”, último ensaio do livro, em que Danto nota iniciativas atuais, na história e na filosofia da arte, de retomar a importância da estética. A pergunta que orienta o capítulo é: qual será o impacto dessa retomada?

Uma intervenção na caixa do real

O fotógrafo Penna Prearo apresenta “Fronteiras Movediças”, exposição aberta no último dia 24 que segue até 29 de novembro, na Casa da Imagem/Museu da Cidade de S. Paulo. Neste ensaio, Déborah de Paula Souza fala sobre a obra de Prearo, que “sem ter lido Freud, faz com fotografia aquilo que nós fazemos com sonhos”.

Divulgação: “A liberdade de expressão e as novas mídias”

‘A liberdade de expressão e as novas mídias’ é uma obra organizada pelo Prof. José Eduardo Faria. Os textos reunidos são de professores de Sociologia, Teoria e Filosofia do Direito da Universidade de São Paulo, que estudam a relação entre as instituições jurídico-políticas e a internet e advogados que defendem grandes jornais, em matéria de liberdade de imprensa e de direito de informação. Hoje, além de uma indicação dos textos que podem ser conferidos no volume, trazemos o prefácio da obra.

“Como a capacidade de mentir é um dos poucos dados óbvios que confirmam a liberdade dos homens, superestimar essa liberdade e tolerar a negação dos fatos é o mesmo que pervertê-lo.”

O fascismo em camisas verdes

O Estado da Arte, em parceria com o Projeto Bolsonarismo: o Novo Fascismo Brasileiro, do Labô/PUC-SP — coordenado pelos professores Luiz Felipe Pondé e Eduardo Wolf —, apresenta fragmentos da obra O Fascismo em Camisas Verdes: do Integralismo ao Neointegralismo, de Leandro Pereira Gonçalves e Odilon Caldeira Neto. Lançado pela FGV Editora, a obra é, como Octavio Guedes anuncia em seu prefácio, mais que um livro de história: é “um belo trabalho de investigação, um manual para se entender o Brasil de hoje”.

Capítulo inédito de Três Porcos, novo romance de Marcelo Labes

“É dos homens adultos, talvez também dos homens perturbados, perseguir uma ideia de pai. Na ausência do próprio, procuram a ideia de pai em outros homens, ou a negam completamente — e negam os homens, por consequência. A ideia de pai tem a ver com força, destreza, inteligência e responsabilidade. Tem a ver com imóveis, gravatas, automóveis e uma carteira que não cessa de prover a família. Isso para os outros homens. A minha ideia de pai tem a ver com insetos.” Leia, no Estado da Arte, um capítulo de Três Porcos, novo romance de Marcelo Labes a ser publicado em agosto de 2020.

João Carlos Espada: Ainda sobre a “polémica” das estátuas

“Em vez de cederem à chantagem das ululantes minorias radicais, da extrema-esquerda ou da extrema-direita, os partidos centrais devem confiar no bom senso da maioria dos eleitores.” Ainda sobre a questão das estátuas, um ensaio do Prof. João Carlos Espada, OBE.

O português que não ia em anedotas

Pediram-me uma espécie de apresentação de Vasco Pulido Valente ao leitor brasileiro. A benefício deste, e da minha preguiça, arrisco uma comparação pífia e termino a dizer que Vasco Pulido Valente tinha a impaciência de Paulo Francis, a graça de Millôr Fernandes e a erudição de Roberto Campos.

LIVRES: Liberalismo, pandemia e o “Estado Mínimo”

A tradição liberal sempre defendeu a manutenção de um governo forte e atuante naquilo que devem ser as suas atribuições fundamentais, saúde, educação e justiça. Podemos discordar nos mecanismos utilizados para atingir esse fim, mas de Locke a Friedman, é pouco provável que um olhar atento nos fará ver uma repulsa pela existência de governos institucionalmente fortalecidos.

Introdução a ‘Guerra Cultural Bolsonarista – A Retórica do Ódio’

A guerra cultural bolsonarista, que se beneficia de uma técnica discursiva, a retórica do ódio, ensinada nas últimas décadas por Olavo de Carvalho, conduzirá inexoravelmente o país ao caos social, à paralisia da administração pública e ao déficit cognitivo definidor do analfabetismo ideológico.

Winston Churchill: Caminhando com o Destino

A expressão “caminhando com o destino”, pode ser enganadora, se for dissociada das razões — morais, políticas, filosóficas — que levaram Churchill a enfrentar as batalhas cruciais que enfrentou.