O poeta e tradutor Pedro Gonzaga apresenta ao leitor do Estado da Arte a poesia luminosa de César Vallejo, escritor peruano.
Seguidamente, os temas de Kaváfis mergulham na história do helenismo e do império bizantino, elegendo figuras contraditórias, perdedores e malditos como ele, o que permite a criação de retratos preciosos de uma solidão humana que apenas a poesia parece ser capaz de mitigar, a solidão do próprio Kaváfis.
Tivesse César sobrevivido, teria ele se tornado de fato César, o personagem mítico cuja morte ainda recordamos hoje como um dos eventos cruciais da História?
Os ensaios de Montaigne anunciam não apenas a época do indivíduo, mas o regime da palavra livre e da discussão de tudo por muitos.
A noção cartesiana de estar no mundo e as discussões acerca do cérebro quebraram paradigmas com cujos estilhaços ainda não estamos bem certos do que fazer.
De todas as produções artísticas humanas, a poesia é a que mais se parece com a capacidade múltipla de nossa consciência.
A literatura é uma das instâncias que refaz ou constrói uma ponte entre o processo temporal e a individualidade humana.
O trabalho do poeta é encontrar na fração o todo, no detalhe uma fonte infinita de amplificação.
Príamo oferece a Aquiles um resgate pelo corpo de Heitor.