Bruno Tolentino, poeta e ensaísta ocasional, faleceu há dez anos e poucos dias. O que ele escreveu sobre Oswald, as ideias que desenvolveu sobre o modernismo de 1922, traziam um misto de perspicácia e ingenuidade.
A coluna de hoje, a ser continuada nas próximas semanas, apresenta sete tipos de pretensão poética que, se não alcançam a página, tornam-se a destruição da própria poesia.
Quando se fala no uso da palavra como invocação guerreira, impossível não lembrar aquela cena de Shakespeare, em que o jovem Henrique V incita as tropas inglesas à camaradagem heroica, antes da batalha de Agincourt.
A literatura, de certo modo, é uma espécie de profilaxia contra as tentações totalitárias na medida em que sua linguagem é refratária ao fundamentalismo das ideologias.
Pedro Gonzaga traduz dois poemas do barcelonense Jaime Gil de Biedma.
Dois contos clássicos do século XX, um de J. D. Salinger e outro de Vladimir Nabokov, servem de base para análise de Blumenthal para o desfecho da última temporada da série Better Call Saul.
Os mitos entram como uma espécie de chave da vida individual. A "jornada do herói", cujo apelo seria comprovado por ter estado no fulcro de pequenas tribos e grandes civilizações, permaneceria viva, hoje, como uma possibilidade que cada pessoa poderia realizar sozinha.
Pedro Gonzaga apresenta ao leitor do Estado da Arte dois poemas do polonês Adam Zagajewski, vencedor do Prêmio Astúrias de Literatura.
A hermenêutica da antipatia é a disposição de pressupor a pior interpretação possível de quaisquer textos de nossos desafetos, estejam eles vivos ou mortos.