Por que os momentos decisivos da história brasileira parecem atravessados por uma espécie de amnésia constitutiva, como se avançássemos como nação apenas pela rasura do passado?
Qual foi o papel da União Soviética durante a ditadura militar no Brasil?
O que esperar da tão propalada "ameaça à democracia" representada pela iminente vitória de Jair Bolsonaro? Certamente, nada do que o século XX testemunhou. As comparações mais acuradas são bem contemporâneas.
José Eduardo Faria analisa o livro de Felipe Recondo, "Tanques e Togas", que investiga e relata as relações entre o Supremo Tribunal Federal e o poder político durante a ditadura militar no Brasil.
A condenação de Lula fecha o ciclo das lideranças que emergiram no País no período da redemocratização e suscita indagações: para onde migrará a parte do eleitorado que lhe é fiel, ou se identifica com a esquerda, e o que o substituirá?
O que lembrar? O que esquecer? Em um denso ensaio Heloisa Pait faz uma reflexão sobre a evolução da memória, revisitando a própria história.
Jorge Luís Borges, com seu habitual chamado à ideia de que a humanidade é sempre a mesma, em cada uma de suas células vitais - a criatura humana -, escreveu no poema "Tu"