Governos formalmente democráticos podem superar regimes ditatoriais no que diz respeito à disposição autoritária. É como analisa Caio Vioto, em sua leitura das semelhanças e diferenças entre a ditadura militar e o governo de Jair Bolsonaro.
Recentes falas do Presidente da República “não têm fundamento jurídico nem legitimidade política, uma vez que entreabrem um desprezo às instituições e afronta ao império da lei“. A “sinalização do povo” e a democracia no Brasil de Bolsonaro, por José Eduardo Faria.
A métrica de dois tipos ideais. Jair Bolsonaro e Charles de Gaulle, por José Eduardo Faria.
Por José Eduardo Faria, um militar reformado tosco e como o exercício do poder absoluto corroeu as Forças Armadas.
Quando “nem mesmo longos tratados de história e de política seriam capazes de prever todos os danos que Bolsonaro proporciona ao Brasil”, um ensaio de Felipe Freller sobre por que o impeachment foi tirado da mesa.
"Em 1990, o cientista político Juan Linz publicou um influente artigo alertando sobre riscos que via no sistema presidencialista, em especial em países com divisões políticas profundas e uma legislatura fragmentada em muitos partidos. Para quem lê seu artigo hoje, é impressionante a precisão com a qual ele parece descrever o Brasil atual, do presidente Jair Bolsonaro. Suas “previsões” vão desde a eleição em si até a relação entre os poderes, o comportamento do presidente e as dificuldades existentes para controlá-lo e, se necessário, removê-lo."
Prestes a completar 130 anos, a República brasileira ainda sofre para equilibrar as tendências regionalista e centralizadora.
Autores liberais referidos pelo ministro da Educação poderiam servir com maior rigor para entender e criticar a emergência do próprio governo Bolsonaro
Em artigo especial para o Estado da Arte, o professor Carlos Gustavo Poggio analisa a história do movimento conservador americano e busca uma resposta: o que é o conservadorismo no Brasil de Bolsonaro?